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Márquez: pilotos lesionados são "passageiros" em moto "exigente" da Honda na MotoGP

Irmão mais novo de Marc Márquez, Álex falou sobre os problemas recentes de Bradl e Crutchlow

Alex Marquez, Repsol Honda Team

No último final de semana, durante o GP da Emilia Romagna da MotoGP, a Honda teve apenas dois pilotos na pista, após Stefan Bradl, que substitui Marc Márquez na equipe oficial, reclamar de dormência no braço e Cal Crutchlow, da LCR, que está se recuperando de cirurgia.

Bradl começou a reclamar da dormência no braço no mês passado, durante as provas da Áustria, mas conseguiu segurar até a semana passada, tendo que passar por uma pequena cirurgia na última segunda. 

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Já Crutchlow teve que se abster das provas de Misano devido a complicações em sua cirurgia, se juntando a Marc Márquez, que está fora desde o GP da Espanha devido a uma fratura no braço.

As dificuldades da RC213V são conhecidas por todos, mas a versão de 2020 parece ser ainda mais difícil de pilotar que sua antecessora, com Crutchlow admitindo na Áustria que estava "andando em círculos" para resolver os problemas da moto.

Como resultado, nenhum piloto da Honda subiu ao pódio ainda, com Álex Márquez tendo conquistado apenas 24 pontos e ocupando o 16º lugar no Mundial após o bom sétimo lugar no GP do último domingo.

Quando perguntado pela Autosport se os problemas que a moto causaram a Bradl são sinais de que a Honda precisa de uma mudança fundamental de filosofia no projeto, Márquez disse: "Acho que, ao longo desses anos, a Honda se tornou uma moto que exige muito do piloto. E, com isso, precisamos estar em forma".

"Vimos isso no ano passado com Jorge Lorenzo. Você precisa estar 100% em forma. Se não estiver, você é como um passageiro na moto. Você precisa forçar a moto. Agora, mudar isso, não sei. Não sou um engenheiro para dizer o que precisa mudar".

"É verdade que, por exemplo, é inacreditável ver Maverick na Yamaha com um batimentos cardíacos de 120 bpm. Eu fico assim andando. Então é impressionante vê-lo na moto a 300 km/h e ainda com 120 bpm".

"Mas é um tipo diferente de moto. Eu me sinto bem na moto. É verdade que ela é exigente, mas se você estiver em forma, isso não é problema".

Apesar de nenhuma moto ser fácil de conduzir estando fora de forma, Francesco Bagnaia conseguiu um pódio com a Pramac Ducati no GP de San Marino com uma fratura na perna, enquanto Jack Miller conseguiu o segundo lugar no GP da Estíria apenas um dia depois de sofrer uma lesão no ombro.

No mês passado, Crutchlow afastou sugestões de que a Honda precisa mudar a moto, destacando o fato de que Marc Márquez segue vencendo com ela.

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