Márquez: "Senti mais pressão do que quando lutei por título"
Marc Márquez, segundo colocado no GP da Catalunha, revelou que a pressão que sentiu para obter um bom resultado no GP da Catalunha foi maior do que quando lutou pelo título na última corrida
O final de semana do GP da Catalunha vinha sendo complicado para Marc Márquez, que sofreu uma série de quedas nas atividades de pista. No sábado, o espanhol caiu quatro vezes - duas delas foram no Q2 - e no warm up o atual campeão da MotoGP foi ao chão mais uma vez.
Na corrida, entretanto, Márquez conseguiu se manter sobre a moto e terminou a prova em segundo, atrás apenas de Andrea Dovizioso, vencedor da prova em Barcelona. Após a prova, o piloto da Honda revelou que sentiu uma pressão enorme para obter um bom resultado.
“Honestamente, senti muito mais pressão antes desta corrida do que quando disputei o título na última corrida", disse Márquez à rede de TV britânica BT Sport.
“Após cinco quedas durante o final de semana... Foi realmente complicado e eu sabia que se não terminasse a corrida as pessoas e os jornalistas cairiam matando em cima de mim", afirmou.
“De qualquer forma, é em situações como esta que você precisa fazer a diferença. Você precisa se manter forte, manter o estilo. Fui cuidadoso durante a corrida, mas acelerei como sempre", acrescentou.
Sobre a disputa pela vitória, Márquez reconheceu que nem ele e nem Dani Pedrosa tinham resposta para Dovizioso e a maior velocidade da Ducati nas retas.
“Eu pilotei de maneira bastante suave para o meu estilo, mas nestas situações de pouca aderência Dani é um dos melhores. Hoje, disse que iria copiar o traçado dele e depois aceleraria forte, aplicaria o meu estilo por algumas voltas", contou.
“Fui capaz de me colocar atrás de Dovi, mas perdíamos demais nas retas, não havia o que fazer. Ele fez um grande trabalho", acrescentou.
Com o segundo lugar na Catalunha e o desempenho abaixo do esperado das motos oficiais da Yamaha, Márquez reduziu a desvantagem em relação a Maverick Viñales - décimo colocado neste domingo - para 23 pontos e admitiu que as dificuldades do time rival são bons sinais na briga pelo título.
“Temos visto altos e baixos", disse. "O ponto positivo para nós é que a Yamaha parece sofrer em algumas pistas. Sofremos em mais pistas do que eles, no entanto. Então precisamos seguir dando duro, pois acredito e sei que, quando a dianteira voltar a apresentar boas sensações, eu serei muito forte", completou.
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