MotoGP deve proibir participações extras em 2020, inviabilizando volta de Lorenzo ao grid
A Dorna Sports deve anunciar essa semana que participações extras serão proibidas esse ano; Lorenzo estava confirmado para o GP da Catalunha
A temporada 2020 da MotoGP deve começar em 19 de julho, com o GP da Espanha em Jerez e, devido à pandemia da Covid-19, a Dorna Sports implementou diversas medidas de segurança para reduzir o risco de contaminação com o vírus, o que inviabiliza um retorno esperado às pistas.
Uma das medidas tomadas é a redução do número de pessoas de cada equipe no paddock. Isso significa que o chamado sistema de wildcard (participações especiais, extras) não será válido para as três classes esse ano, segundo apurado pelo Motorsport.com.
Toda equipe da MotoGP tem a possibilidade de colocar no grid três participações especiais por temporada, sendo que uma delas é geralmente dada ao piloto de testes. Equipes de concessão como a KTM e a Aprilia podem alinhar até seis participações especiais por ano.
Em março, a Yamaha anunciou que o tricampeão Jorge Lorenzo seria um convidado no GP da Catalunha, em Barcelona, uma das provas que foram adiadas. O espanhol assumiu a vaga de piloto de testes da Yamaha após sua aposentadoria do esporte em 2019
Yamaha esperava que Lorenzo poderia participar do GP quando ele fosse remarcado mas, devido à decisão, o espanhol deverá esperar até a temporada de 2021.
O Motorsport.com apurou que a Dorna fará o anúncio oficial essa semana. A decisão foi aprovada por todas as montadoras da categoria, que estão sob pressão para reduzir drasticamente suas equipes que viajam para as corridas.
Em uma entrevista na semana passada, o CEO da Suzuki, Davide Brivio concordou com a proibição das participações extras, afirmando que a decisão é sensata.
"É um assunto que precisamos discutir", afirmou o italiano. "Se a intenção é ter o mínimo de pessoas possível no paddock, acho que não faz sentido termos wildcards. Isso significaria ter pelo menos oito a dez pessoas a mais".
Além de Lorenzo, outras participações que estavam confirmadas incluíram Michele Pirro pela Ducati, que correria em três provas, e os pilotos de teste da Honda, Stefan Bradl, e da Suzuki, Sylvain Guintoli.
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