Petrucci descarta Lorenzo: "Ducati escolherá eu ou Miller"
Piloto italiano diz que salário é razão de Lorenzo não estar mais entre um dos cotados pelo time de Bolonha
Os novos termos do contrato de Andrea Dovizioso devem complicar ainda mais a renovação de seu atual companheiro de equipe, Jorge Lorenzo, que assinou com a Ducati por um alto salário em 2017, mas vem tendo dificuldades desde a sua chegada ao time de Bolonha.
Falando à imprensa italiana antes do GP da França após o anúncio de seu novo contrato, Dovizioso nomeou Danilo Petrucci e Jack Miller, e não seu atual companheiro de equipe, Lorenzo, como os candidatos mais prováveis para a segunda vaga da Ducati em 2019.
Questionado sobre a afirmação de Dovizioso na conferência de imprensa pós-GP da França, Petrucci respondeu: “é porque o nosso salário é menor”.
A resposta foi recebida com risos, mas o italiano reiterou mais tarde: “acho que, como você disse, a escolha da Ducati está entre eu e Jack. Mas isso não é uma piada: é porque o nosso salário é menor. É por esse motivo.”
A Ducati tem uma opção contratual para levar Petrucci ao time de fábrica. No momento, ele está à frente de Dovizioso e Lorenzo na classificação do campeonato, assim como seu companheiro de equipe Miller, que até agora impressionou com a GP17 em seu primeiro ano com a Pramac.
“A Ducati me conhece muito bem”, disse Petrucci. “Espero que eles escolham o piloto fazendo uma grande avaliação, e não em cinco GPs neste ano, mas em duas temporadas. Com certeza essa será a ajuda.”
“Eu tenho outras opções, mas tenho uma opção com eles (Ducati) que dura até o final de junho. Eu tenho que esperar que eles digam sim ou não. Só aí eu posso olhar em volta.”
Lorenzo, conhecido por ser um alvo da Suzuki para 2019, liderou nove voltas em Le Mans, mas viu sua performance caindo à medida que a corrida prosseguia, terminando atrás de Petrucci e Miller, em sexto lugar.
Perguntado se a corrida de Le Mans o deixava em dúvida sobre sua continuidade na Ducati, Lorenzo disse: “não. Acredito que, se a Ducati me der o que eu preciso para velocidade nas curvas, posso liderar mais voltas até o final, tenho certeza”.
“Estou tentando tudo, estou trabalhando muito. Estou tentando me adaptar à moto, mas, sabe, cada GP é diferente. Talvez da próxima vez, em Mugello, possamos chegar ao pódio.”
Reportagem adicional por William Zinck
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