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Rossi diz que parada da MotoGP “estragou plano” de decidir futuro

Italiano admite que hiato forçado da MotoGP devido à pandemia de coronavírus "estragou o plano" que tinha para decidir futuro para além da temporada 2020

Valentino Rossi, Yamaha Factory Racing

Valentino Rossi, de 41 anos, não se comprometeu a prorrogar o contrato com a Yamaha no início do ano, pois queria julgar seu desempenho após as primeiras sete ou oito corridas e ver se valia a pena continuar.

Com isso, ele perdeu seu lugar na equipe oficial em 2021, com a ascensão de Fabio Quartararo. Rossi tem garantido apoio total da fábrica com a Petronas SRT, caso ele escolha continuar sua carreira.

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No entanto, com a temporada agora improvável que comece antes de junho, isso causou estragos nos planos de Rossi para decidir seu futuro.

"Esta [parada pelo coronavírus] atrapalhou meu plano", disse Rossi à Sky Sports Itália. “Teremos que entender quando poderemos competir.”

“O atraso parece que vaia demorar mais, porque eles também cancelaram o Campeonato Europeu de futebol. Então acho que será difícil começar a temporada antes de julho.”

“Sobre minha escolha, eu esperava poder decidir se continuaria após a primeira parte da temporada, mas agora tudo caiu. Gostaria de algumas corridas para entender se posso ser competitivo. Isso seria importante.”

Os promotores da MotoGP, a Dorna Sports e a FIM já declararam a intenção de tentar todas as 19 corridas restantes este ano, com a ideia de finais de semana de duas corridas também sendo discutidas.

Rossi diz que essa ideia é "interessante", mas acha que realizar os 13 eventos mínimos exigidos contratualmente no formato habitual de final de semana provavelmente será "suficiente".

"Este ano, o importante seria fazer o máximo de corridas possível", disse ele. “Não se diz que fazer 19 corridas seja fundamental.”

“O fim de semana de duas corridas, como a Superbike, seria interessante, mas o mínimo para validar o campeonato é de 13 corridas.”

“Talvez seja suficiente fazer isso bem e manter o formato atual.”

"Vamos ver o que Carmelo Ezpeleta [CEO da Dorna] vai decidir, mas acima de tudo, precisamos ver o que o vírus vai decidir."

Veja como o coronavírus vem afetando o calendário do esporte a motor pelo mundo

Uma das primeiras aparições do coronavírus no esporte a motor veio com o adiamento da etapa de Sanya, da Fórmula E.
A Fórmula 1 adiou o GP da China pelo mesmo motivo.
Com o crescente aumento de casos do Covid-19, o GP do Bahrein chegou a ser confirmado, mas sem presença de público.
A MotoGP, a maior categoria das duas rodas do mundo, chegou a realizar a primeira etapa no Catar, mas apenas com a Moto2 e Moto3.
Mais tarde, as etapas da Tailândia, Estados Unidos, Argentina e Espanha também foram suspensas, com adiamento. No momento, o GP da França é o primeiro da temporada. Mas o multicampeão Valentino Rossi acredita que as etapas de França e Itália dificilmente serão realizadas na data inicial
A Fórmula E anunciou a suspensão da temporada por dois meses: os ePrix de Paris e Seul foram suspensos.
O GP da Austrália de F1 estava previsto para acontecer, com presença de público e tudo.
Um funcionário da McLaren testou positivo para o Covid-19 e a equipe decidiu não participar do evento.
Lewis Hamilton criticou a decisão da categoria, dizendo que era chocante todos estarem ali para fazer uma corrida em meio à crise do coronavírus.
Após braço de ferro político entre equipes e categoria, a decisão de cancelar o GP da Austrália veio faltando cerca de três horas para a entrada do primeiro carro na pista para o primeiro treino livre.
Pouco tempo depois, os GPs do Bahrein e Vietnã também foram adiados.
Os GPs da Holanda e Espanha também foram postergados.
Uma das jóias da Tríplice Coroa, o GP de Mônaco, foi cancelado. Poucos dias depois, o GP do Azerbaijão também foi adiado. No momento, o GP do Canadá está marcado para ser o primeiro da temporada, no meio de junho
Para atenuar os efeitos de tantas mudanças no calendário, a F1 decidiu antecipar as férias de verão.
Além disso, FIA e F1 concordaram em introduzir o novo pacote de regulamentos que entrariam no próximo ano, a partir de 2022
Acompanhando a F1, a F2 e F3 também anunciaram suas primeiras provas como adiadas.
Outras categorias e provas nobres do calendário do automobilismo mundial também foram prejudicadas pelo coronavírus.
As 24 Horas de Le Mans foi adiada para 19 de setembro.
A etapa conjunta entre WEC e IMSA em Sebring foi cancelada.
O tradicional TT da Ilha de Man foi cancelado.
A Indy suspendeu as primeiras corridas em St Pete, Alabama, Long Beach e Austin.
Sobrou até para as 500 Milhas de Indianápolis, que foi adiada para o dia 23 de agosto.
O GP de Indianápolis foi transferido para 4 de julho, em um evento conjunto com a NASCAR.
Para suportar as mudanças em Indianápolis, as corridas da Indy agendadas para 16 e 22 de agosto foram remarcadas. A etapa de Mid-Ohio está programada agora para 9 de agosto e a de Gateway está agendada para 30 de agosto.
Na NASCAR, a maior categoria do automobilismo dos EUA, foram realizadas as primeiras quatro provas, mas as atividades só voltarão a partir de 3 de maio, com a etapa de Martinsville no dia 9.
No Brasil, a CBA suspendeu as atividades no país por tempo indeterminado.
A Stock teve que adiar a abertura do campeonato, com a Corrida de Duplas. Etapas do Velopark e Londrina também foram adiadas.
A Porsche Cup realizou apenas sua primeira etapa em Interlagos e aguarda novas diretrizes para retomar o campeonato.
Endurance Brasil, Copa Truck, entre outras competições, também estão paralisadas.
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