Rossi: “É fundamental correr esse ano, o futuro da MotoGP está em jogo"
O multicampeão falou sobre a necessidade de voltar a correr assim que possível e comentou novamente sobre seu futuro na categoria
O contrato de Valentino Rossi com a Yamaha acaba no final deste ano, fazendo desta sua última temporada com a equipe oficial da montadora na MotoGP, e o italiano está esperando a pandemia passar para poder voltar a correr. E Rossi espera que o campeonato volte logo, para evitar consequências futuras.
O projeto atual da MotoGP, que consiste em 10 a 12 provas no final do ano, com portões fechados e paddock blindado não é o cenário sonhado por Valentino para colocar um ponto final em uma das carreiras mais lendárias do esporte mundial e, por isso, analisa com cuidado qual será seu próximo passo.
Rossi não precisa necessariamente optar pela aposentadora. Caso queira continuar na categoria por mais um ano, a Yamaha lhe garantiu uma vaga na sua equipe satélite, a Petronas SRT, correndo com uma moto de fábrica e com todo o apoio da montadora.
Enquanto pensa sobre seu futuro, Rossi entende que um 2020 sem provas seria algo catastrófico, não apenas a nível pessoal, como também para o futuro do campeonato.
"Não tem como saber exatamente o que irá acontecer, mas, na minha opinião, acredito que finalmente teremos provas esse ano, porque queremos correr. Está em jogo o futuro da MotoGP", disse Valentino em entrevista ao jornal italiano La Repubblica.
Rossi está em contato permanente com os responsáveis da MotoGP, como explicou o próprio Carmelo Ezpeleta, CEO da Dorna Sports, que afirmou que o italiano está interessado pela situação e os passos que são dados para garantir o retorno do campeonato em 19 de julho em Jerez.
"É importante para todos, certamente para os pilotos, mas também para as equipes, as pessoas que trabalham no paddock, os patrocinadores. Tem muita gente trabalhando em torno disso e é necessário voltar o mais rápido possível. É fundamental correr esse ano", disse.
Sobre a escolha da Yamaha
Voltando a falar de seu futuro, Rossi valoriza a escolha da Yamaha, que optou por renovar com Maverick Viñales e trazer o francês Fabio Quartarato, que substituirá o italiano na equipe oficial.
"Eu já esperava, não foi uma surpresa, mas fico feliz que a Yamaha também me ofereceu uma moto oficial para a próxima temporada. Quando me aposentar, sentirei muita falta da MotoGP, porque sempre fui piloto. Mas só vale a pena se continuar sendo rápido".
Um futuro que, por enquanto, envolve correr pela Petronas.
"Vamos ver como que vai ficar essa temporada estranha. No momento, penso apenas em correr a primeira prova de 2020".
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