Rossi: Yamaha não deve se iludir por resultado na Tailândia
Valentino Rossi alerta que a Yamaha não deve pensar que resolveu seus problemas após uma de suas corridas mais competitivas dos últimos tempos, na Tailândia.
Depois de uma atuação apagada em Aragón, onde Rossi e Maverick Viñales foram apenas oitavo e 10º, respectivamente, os pilotos da Yamaha tiveram uma apresentação muito mais competitiva em Buriram.
Rossi se classificou em segundo, atrás de Marc Márquez, e terminou em quarto, uma posição atrás de Viñales, que garantiu o primeiro pódio da equipe desde a etapa de Sachsenring.
Mas, apesar do resultado, Rossi disse que a Yamaha não pode se dar por satisfeita com uma boa corrida e deve considerar o contexto de sua campanha ruim na segunda metade do campeonato.
“Isso é, infelizmente, um risco, mas é uma mentalidade da derrota”, disse.
“Muitas vezes nossos engenheiros ficam felizes se Maverick faz um bom tempo nos testes. Eles dizem ‘conseguimos!’. Se eu fosse um engenheiro da Yamaha, eu analisaria os resultados da segunda parte da temporada e não estaria feliz com uma única volta rápida ou uma primeira fila.”
Rossi admitiu que a boa forma da Yamaha foi inesperada e especulou que a aderência do asfalto em Buriram contribuiu para a boa performance do time.
“No papel, essa não é uma pista Yamaha”, disse. “Eu esperava sofrer muito mais e estar, por exemplo, mais forte em Misano, mas em Misano tivemos dificuldades.”
“Para mim, mais que o traçado da pita, é uma diferente aderência de asfalto que nos ajudou, mais ou menos.”
“Se você quer ser competitivo, você precisa ser forte em todos os lugares, porque agora a Ducati e a Honda são fortes em todos os lugares. Para mim, ainda nos falta algo, mas talvez nós tenhamos melhorado. Veremos em Motegi.”
Rossi chegou a liderar a prova tailandesa, superando Márquez na volta 5, mas caiu para terceiro seis voltas depois e ficou por lá até ser ultrapassado por Viñales.
O heptacampeão disse que não conseguiu responder à altura para o ritmo de seu companheiro de equipe e admitiu que o espanhol fez um trabalho melhor.
Ele lembrou: “Tentei por toda a corrida economizar pneus como todo mundo, porque agora é como se fosse uma corrida de ciclismo: todos esperam, às vezes alguém acelera por duas voltas, os outros caras seguem, mas depois eles reduzem.”
“Mas, nas últimas voltas, eu estava mais em apuros e me faltaram dois ou três décimos. Parece que, durante o fim de semana, ele [Viñales] encontrou outro caminho no acerto e conseguiu guiar aquele tipo de moto e, talvez, economizar pneus de uma melhor forma.”
Reportagem adicional de Oriol Puigdemont
Maverick Viñales, Yamaha Factory Racing
Photo by: Gold and Goose / LAT Images
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