Justiça decide pró-NASCAR e contra equipe de Michael Jordan em liminar relativa às vagas no grid da Cup em 2026; entenda

Tribunal federal dos EUA deu veredito favorável à categoria, mas de maneira que mantém o imbróglio sem desdobramentos imediatos em desfavor das duas equipes

Denny Hamlin, Michael Jordan

Denny Hamlin, Michael Jordan, sócios na 23XI Racing

Foto de: Chris Graythen - Getty Images

A Justiça Federal dos Estados Unidos, que 'toma conta' do processo antitruste da equipe de Michael Jordan, 23XI Racinge da Front Row Motorsports contra a NASCAR, decidiu favoravelmente ao campeonato e contra os times no processo das escuderias para impedir a categoria de vender as vagas da 23XI e da FRM no grid da Cup Series na temporada 2026, em caso que se arrasta desde outubro de 2024.

O editor recomenda:

"O Tribunal conclui que, à luz dos compromissos renovados da NASCAR com a corte, uma liminar limitada a impedir a reemissão/venda dos charters (vagas) em questão não é necessária ou apropriada, mesmo pelo curto período de tempo até que o júri decida o mérito das reivindicações dos Autores (equipes 23XI e FRM)".

Assim, com a postura recente da NASCAR no caso -- a categoria se comprometeu a não vender todos os charters dos dois times caso eles vençam a batalha judicial --, não há 'danos imediatos' às escuderias após a decisão do juiz Kenneth Bell. Isso porque o campeonato ampliou o número de charters de 2026.

A NASCAR decidiu disponibilizar 40 charters para 2026, não mais 36, como planejado inicialmente -- além dos 'originais' da equipe de Michael Jordan e da Front Row em decorrência da briga jurídica, os dois da Stewart-Haas foram comprados por 23XI e FRM, com cada time adquirindo um charter do antigo time.

Então, mesmo que a NASCAR não precise mais reconhecer a 23XI e a FRM como atuais detentoras dos charters, eles estão em uma espécie de limbo no momento, já que a Stewart-Haas não existe mais para comprá-los de volta. Neste fim de semana, o Motorsport.com transmite a NASCAR em Gateway: assista!

"Os autores da ação também se queixam da recusa da NASCAR em reconhecer sua propriedade sobre charters compradas junto à Stewart-Haas. No entanto, o Tribunal não precisa resolver essa reivindicação de propriedade. Os direitos e obrigações das Partes com relação a esses Charters serão determinados após julgamento final", decidiu Bell nesta quarta-feira. Até o fim de 2025, porém, 23XI e FRM perdem status de equipes com charters. O caso tem julgamento final agendado para 1/12/2025, para resolver 2025 e 2026.

Isto é, o juiz crê que a NASCAR fez o suficiente para garantir que as equipes não sofram danos iminentes imediatamente, assegurando que elas participem de todas as corridas durante o resto da temporada e, ao mesmo tempo, deixando-lhes seis licenças 'reservadas'. Além disso, se ganharem o caso, as equipes podem pedir o recebimento do valor perdido em danos. Já Steve Phelps, Comissário/chefão da NASCAR, disse recentemente que elas terão de pagar US$ 1,5 milhão por cada charter caso percam a briga judicial.

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