Camilo responde crítica de Átila: “não foi pessoal”
Piloto da Ipiranga RCM lembra de episódio de 2014 no Velopark e diz que foi punido após denuncia de Allam Khodair
A entrevista de Átila Abreu publicada ontem (20/out) foi repercutida pelo Motorsport.com com Thiago Camilo nesta quarta (21). O piloto, dono de 20 vitórias na Stock Car, falou sobre o que foi dito pelo sorocabano, e se defendeu de algumas das afirmações do piloto da AMG Motorsport após a polêmica envolvendo a luz de freio de seu carro.
Átila disse: “o Thiago gosta de dar uma valorizada, mas ele teve o resultado da primeira corrida no Velopark (em 2014) contabilizado quando teve problemas na luz. Apenas na segunda prova ele foi desclassificado. Essa deveria ser minha punição. Deveria poder terminar a prova e consertar depois”.]
Ao Motorsport.com, Camilo respondeu: “foi um pouco diferente do que o Átila retratou e da opinião de algumas pessoas sobre o ocorrido. No Velopark no ano passado, a minha luz acendia e apagava. Não é que ela não acendia 100% igual a dele. O Allam Khodair fez a mesma coisa que eu fiz em Curitiba, a diferença é que o rádio dele não estava conectado com a transmissão. Aí não apareceu nada.”
“Não o acho culpado por ter me denunciado, as regras estão aí para serem seguidas. Achei minha punição injusta no Velopark, porque minha luz de freio ia e voltava. Ela não estava queimada igual a do Átila agora em Curitiba.”
O tricampeão da Corrida do Milhão ressaltou que não tem nenhum problema com Átila Abreu. “Não é nada pessoal contra o Átila. Nada contra”, falou. “É uma regra que precisa ser seguida. Se não fosse necessária, não teríamos.”
“Acho ele um excelente piloto, um dos melhores da categoria. Só que acho que ele levou minha declaração para o lado pessoal, tanto que ele disse que gosto de valorizar as coisas. Não valorizo nada, simplesmente aquilo estava me atrapalhando, embora algumas pessoas achem que não.”
Camilo também levou a bandeira preta com circulo laranja no Velopark em 2014, e foi obrigado a parar nos pits. No entanto, faltavam apenas duas voltas para o final, e Thiago acabou terminando a prova pelo limite de três permitido por regulamento.
“A regra diz que tem três voltas para parar nos boxes. Por isso terminei a primeira bateria, conforme o Átila falou a vocês. Quando terminei a prova, veio um fiscal da CBA verificar a luz de freio do meu carro”, disse.
“Só que lá o fiscal viu que minha luz funcionava, não estava queimada. Só que ela se apagava. Me deixaram largar na segunda bateria. Só que aí eles constataram que minha luz de freio, mesmo tendo sido verificada no grid, estava se apagando”. O piloto parou nos pits no início da corrida 2.
No entanto, a desclassificação do piloto da Ipiranga RCM ocorreu por um toque com Max Wilson na corrida 2, ao contrário do alegado por Átila Abreu e seu chefe, Tiago Meneghel. “Isso não teve a ver com a luz”, lembrou Camilo.
A próxima etapa da Stock Car acontece no dia 8 de novembro, no autódromo de Tarumã no Rio Grande do Sul.
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