Análise F1: Carro atual da Ferrari será conhecido como ‘rei do sábado’
Editor do Motorsport.com Itália, Roberto Chinchero analisa os motivos do F1-75 ser tão eficiente no quali, mas que deixa a desejar aos domingos, mas 2023 a história pode ser diferente
O F1-75 será lembrado pelos ferraristas como o rei do sábado. Rápido, quando se trata de encontrar desempenho absoluto em uma volta, com os pneus macios. Outra coisa é enfrentar um GP de Fórmula 1, com 300 quilômetros (como em Austin) com três jogos de pneus.
Há domingos em que Charles Leclerc e Carlos Sainz literalmente lutam com a perda progressiva de desempenho, enquanto em Austin, o monegasco se viu lutando regularmente com o problema, mas não nas condições mais extremas.
Contra a Red Bull, no entanto, basta ter um pequeno problema para pagar uma conta pesada. Por outro lado, o DNA do RB18 é o de um animal de corrida, que tem como melhor arma a velocidade de reta (crucial para atacar e se defender) e, como mencionado, um gerenciamento de pneus invejável.
Nessa frente, a equipe de Milton Keynes é impecável: não só consegue manter os pneus em uma janela de temperatura constante, evitando aqueles superaquecimentos que são muito temíveis em Austin, como também consegue atingir essa temperatura de operação antes dos adversários, como é também foi visto claramente em Austin nas relargadas após os dois períodos de safety car.
Com três corridas restantes da temporada, os fãs da Scuderia sabem que não haverá milagres, pelo menos não na frente técnica. Esta é a situação, e assim permanecerá até a bandeira quadriculada de Abu Dhabi.
Fala-se de 'testes de 2023', parece haver muita carne no fogo em Maranello e, sob essa luz, algumas boas notícias chegaram de Austin.
“Sentimentos são mistos”, comentou Laurent Mekies. “Perder Carlos assim depois de algumas centenas de metros foi um choque, algo que raramente se vê. Faz parte do jogo, mas é uma pena, porque hoje teria tido uma grande oportunidade”.
“Em termos de ritmo, estamos todos muito próximos, então teria sido bom lutar com Carlos também. Por outro lado, Charles largou em 12º e em um ponto da corrida ele lutou pela segunda posição. O confronto dele com Max foi curto, mas intenso, provavelmente ainda estamos atrás de suas performances se falarmos de ritmo de corrida, mas acho que Charles deu sinais positivos hoje”.
A entrada na pista do primeiro carro de segurança ofereceu uma grande ajuda a Leclerc e aos estrategistas da Ferrari, que conseguiram pegá-lo na hora. Charles então subiu para a segunda posição (graças ao erro cometido pela Red Bull na segunda parada de Verstappen), mas o holandês voltou e ultrapassou a Ferrari em quatro voltas.
“Vantagem em termos de velocidade máxima” esclareceu Mekies. “Somos obrigados a equilibrar entre o que é preciso para ser rápido na classificação e as necessidades que nos esperam na corrida”.
VÍDEO: Dê uma volta no circuito do Autódromo Hermanos Rodríguez
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