Chefe da F1 afirma que categoria "tomou as decisões corretas" sobre GP da Austrália
Chase Carey defendeu o processo de decisão da F1 que levou ao cancelamento do GP da Austrália após um diagnóstico de coronavírus no paddock
No início da noite de quinta, no horário da Austrália, a McLaren divulgou um comunicado que desencadeou um período de 12 horas marcado por muita confusão e incerteza sobre o futuro do GP da Austrália de Fórmula 1.
A equipe divulgou que um dos membros da equipe havia testado positivo para o coronavírus, levando a McLaren a se retirar do GP imediatamente. Isso levou aos chefes de equipe a discutem a possibilidade da corrida não ser realizada, mas foi apenas às 10h08 da manhã, horário local, que a prova foi oficialmente cancelada, 12 horas depois do anúncio.
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A F1 foi bastante criticada pelo modo que a situação foi lidada após uma grande quantidade de pessoas de nome do paddock deixaram claras suas preocupações quanto à corrida. O hexacampeão Lewis Hamilton afirmou estar "chocado" que a prova tivesse seguido em frente, falando isso antes mesmo da notícia da McLaren.
Na coletiva de imprensa feita após o cancelamento da corrida, o CEO e Presidente da F1, Chase Carey, disse que os chefes da categoria tinham feito o seu melhor para lidar com "uma situação muito fluida".
"Acho que tomamos as decisões corretas, trabalhamos bem com nossos parceiros", disse Carey. "Acho que todos estamos tristes pela corrida não acontecer, mas esses são tempos desafiadores e acho que tomamos as decisões necessárias".
"Passamos a última noite ouvindo a fotos. Foi uma decisão conjunta entre a FIA, nossos parceiros da Austrália, nós mesmos e, certamente, com a visão das equipes. Como era de se esperar, tivemos opiniões diferentes".
"Estamos lidando com as coisas em tempo real em uma situação muito difícil e desafiadora. Haviam opiniões diferentes? Sim. Eu acho que todos estavam tentando lidar com isso. Mas creio que chegamos ao ponto certo, e creio que concordamos que chegamos à melhor decisão".
"Obviamente não controlamos como que esses eventos evoluem. Em vários lugares ao redor do mundo, a situação agora é muito diferente em comparação à 24 ou 48 horas atrás. Há 24 horas, as pessoas podiam viajar da Europa para os Estados Unidos".
"Acho que tomamos a decisão de vir para cá com base no que sabíamos na semana passada, qual era a situação aqui, os eventos que estavam acontecendo e o número de casos. A situação na Europa era muito diferente há uma semana atrás. Mas certamente estamos cientes. Isso era algo que precisávamos avaliar".
GALERIA: Imagens da sexta-feira em Melbourne
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