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Chuva, invasão e Schumacher encantado: 25 anos depois, Barrichello relembra primeira vitória na F1

Com exclusividade, piloto relembrou primeira vitória da carreira na F1, quebrando jejum de sete anos sem triunfos brasileiros na maior categoria do automobilismo mundial

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30 de julho é um dia especial no automobilismo brasileiro. A data marca a primeira vitória, das 11, de Rubens Barrichello, no GP da Alemanha de Fórmula 1, sendo também o primeiro triunfo brasileiro em sete anos, desde quando Ayrton Senna venceu pela última vez, no GP da Austrália de 1993. 

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E a vitória não veio fácil. Primeiro, pelo fato de Rubinho ter largado da 18ª posição, após problemas mecânicos no treino de classificação. Assim que a prova do domingo começou, a sorte do brasileiro começou a virar, desde seu avanço, passando pela entrada do safety car, por causa da invasão de pista de um homem que queria protestar, até a decisão que se mostrou genial, quando permaneceu na pista com pneus para pista seca, enquanto os rivais entravam nos pits para colocar borracha de chuva, com a água caindo em parte de Hockenheim.

Em entrevista exclusiva ao Motorsport.com, Rubinho relembrou a corrida e toda emoção que ela traz quando vem à mente: “Eu lembro de cada detalhe, de cada momento daquela corrida. Uma das maiores alegrias que eu tenho é quando as pessoas me dizem aonde estavam naquele dia e como foi. Se isso acontece é porque marcou de verdade, como marcou para mim, e é muito legal saber disso.”

Enquanto muitos se perguntavam sobre os motivos que levaram um sujeito a invadir uma pista de F1 e arriscar a própria vida, Barrichello falou sobre o que viu, no que acabou ajudando a se aproximar dos ponteiros, com a consequente entrada do safety car.

“Quando você está em um carro de F1, a mais de 300 km/h, você não tem aquela visibilidade como em um carro de rua. Na primeira vez que passei pelo cidadão, eu falei ‘meu deus, o que era aquilo?’, não consegui decifrar que era uma pessoa. Se não me engano, eu já estava na quinta posição, quando entrou o primeiro safety car e me chamaram para os boxes, foi uma loucura aquele momento, eu sei da ideia dele, de querer falar mal da Mercedes, ele não tinha noção do perigo que era”.

Para o piloto, o traçado atual – colocado em prática em 2002 - não é ruim, mas o layout em que conseguiu triunfar, tinha os seus desafios particulares.

“O traçado atual de Hockenheim é muito legal, mas dá saudade do antigo, em que a gente chegava a 340 km/h pelas florestas. Ele tinha o seu perigo, muitas árvores. As pessoas nem sabem disso, mas o carro de F1 passa na chuva e ele é muito baixo, só que o spray não sobe mais alto do que a árvore, ele fica como se fosse uma névoa muito forte, tinha o seu perigo e deve ter sido por isso que eles decidiram abortar o traçado antigo, mas era um circuito sensacional.”

Após a vitória, no pódio, além do agradecimento a Deus logo quando entrou para a cerimônia de premiação, o choro ao ouvir o hino nacional, houve também um momento mais descontraído com Mika Hakkinen e David Coulthard, segundo e terceiro colocados, carregando Rubinho nos ombros.

“Eu vi o Mika Hakkinen e o David Coulthard cochichando, eles estavam bolando em como me carregar no colo, e me lembro bem deles tirarem sarro, dizendo ‘você está pesadinho”, mas os caras me levantaram no colo. Foi um momento fascinante, de ver o reconhecimento das pessoas que sabiam da dureza. O Coulthard correu comigo durante todo o meu início de carreira europeia, chegou à F1 e ganhou a primeira corrida antes do que eu, mas esse reconhecimento dele, de poder apoiar um companheiro que lutou perto dele, foi muito emocionante na época também”.

Outra cena marcante foi a presença de Michael Schumacher ao lado do carro de Barrichello quando voltou da pista e o abraço do alemão, cumprimentando o brasileiro pela vitória. Ao falar da cena, Barrichello viu a autenticidade do ex-companheiro, mas regada a uma bebida difícil de engolir.

“Ele (Schumacher) foi autêntico quando foi me cumprimentar, ele sabia o quanto havia custado ele ganhar a primeira prova dele. A gente se dava superbem, nesse dia ele foi muito autêntico, quando voltamos aos boxes ele queria que eu tomasse aquele steinhaeger, que ele gostava e, Jesus amado, parecia uma aguardente na boca de tão pesado que era, mas um golinho eu tomei”.

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