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Fórmula 1 GP da França

F1: A atualização "misteriosa" da Mercedes para França e o inconsistente progresso do W13

Equipe aposta em Le Castellet para descobrir o verdadeiro potencial da flecha de prata; duas próximas etapas serão cruciais para as ambições da escuderia

George Russell, Mercedes W13

Para a equipe técnica da Mercedes, a temporada 2022 da Fórmula 1 é um verdadeiro pesadelo. As limitações do projeto do W13, que surgiram logo após os primeiros passos, deixaram os engenheiros de Brackley preocupados, empenhados em uma perseguição implacável para encontrar uma saída. Mas, agora, uma atualização misteriosa para França espera colocar a equipe, de vez, no caminho certo.

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Mês a mês, o pior cenário tomava forma, com momentos de satisfação que levantavam a hipótese de um possível salto definitivo, mas era seguido imediatamente de retornos abruptos ao ponto de partida. No entanto, houve uma reviravolta no fim de semana de Silverstone, quando as simulações feitas antes do início da corrida indicavam Hamilton como um possível candidato à vitória.

Lewis Hamilton, Mercedes-AMG, terzo in Austria, spruzza FerrariTrento dal podio

Lewis Hamilton, Mercedes-AMG, terzo in Austria, spruzza FerrariTrento dal podio

Photo by: Steven Tee / Motorsport Images

Estes não foram cálculos errados, porque de fato depois de mais da metade da corrida, Lewis foi separado do líder Charles Leclerc por alguns segundos, tanto que as escolhas da Ferrari em relação a ida aos boxes foram afetadas.

Parecia um Mercedes definitivamente fora da caixa, mas, em vez disso, aqui está Spielberg, onde apesar de um bom resultado (Hamilton conseguiu seu terceiro pódio consecutivo) houve mais um retrocesso, já que sob a bandeira quadriculada, Lewis se encontrou a mais de quarenta segundos atrás do vencedor Leclerc.

Um pouco devido à difícil posição de largada do próprio Hamilton (por conta do acidente na classificação), mas de qualquer forma, o ritmo na corrida não estava no nível visto na etapa anterior.

Nesse cenário, é difícil prever pelo o que a Mercedes vai brigar em Paul Ricard. Já após o GP de Mônaco, a equipe indicou a etapa francesa como a mais aguardada, tanto pelo asfalto (muito liso) quanto pela forma da pista, com curvas rápidas e em pouca quantidade, dando a entender que os objetivos poderiam ser mais ambicioso do que vimos até agora.

Incidente di Lewis Hamilton, Mercedes W13, nelle qualifiche del GP d'Austria

Incidente di Lewis Hamilton, Mercedes W13, nelle qualifiche del GP d'Austria

Photo by: Zak Mauger / Motorsport Images

No entanto, não é a primeira vez nesta temporada que a Mercedes cria expectativas na véspera de um fim de semana de corrida, mas chegam ao domingo à noite lidando com uma realidade diferente. Existem alguns aspectos que nos levam a acreditar que na França, poderíamos ver melhor Mercedes (até agora) da temporada, em linha com o desempenho de Silverstone e talvez (como esperam na fábrica) até um pouco melhor.

Além dos fatores já mencionados, haverá atualizações técnicas para Paul Ricard que a equipe minimizou prontamente. Na Mercedes, fazem questão de dizer que serão mudanças tão pequenas que não serão identificáveis facilmente, mas no paddock, há quem defenda que 'pouco visível não significa sem importância'. 

O que é certo, é que o trabalho no projeto W13 continua a todo vapor, a única restrição está ligada ao teto orçamentário, porque a equipe continua acreditando na possibilidade de conseguir trazer à tona o misterioso potencial visto no túnel de vento e em simulações.

Outras inovações técnicas serão trazidas para Budapeste, na semana seguinte, para completar o trabalho planejado antes das férias de verão. Os oito dias que separam o GP da França para o GP da Hungria serão um passo muito importante para a Mercedes, porque as respostas que chegarão nos próximos dois finais de semana terão impacto na segunda parte da temporada que começará no final de agosto em Spa. 

Tenho reconhecido que depois de oito temporadas, a equipe não vai lutar pelos títulos mundiais, duas questões permanecem: a Mercedes será capaz de vencer pelo menos um GP este ano? E, sobretudo, será que o carro de 2023 tomará forma a partir de uma folha de papel em branco (ou melhor, influenciada pelas escolhas da Red Bull e da Ferrari) ou haverá vontade de avançar com os conceitos que deram vida ao Mercedes mais problemático dos últimos dez anos?

 

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Roberto Chinchero
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