F1: Bottas defende que não quebrou "acordo de cavalheiros" em acidente com Russell
A investigação dos comissários determinou que Bottas não mexeu o carro durante o caso com o piloto da Williams
A forte colisão entre Valtteri Bottas e George Russell durante o GP da Emilia Romagna no último domingo, segue dando o que falar. E o piloto da Mercedes afirma que, diferente do que foi acusado, não quebrou nenhum acordo de cavalheiros que existe entre os pilotos da Fórmula 1 em sua defesa da nona posição.
Ambos os pilotos rapidamente apontaram o dedo da culpa para o outro, com Russell afirmando que Bottas era claramente culpado, tendo quebrado um "acordo de cavalheiros" que existe entre os pilotos.
"Entre os pilotos, temos um acordo de cavalheiros que quando há um carro mais rápido se aproximando com o DRS ativado, você não mexe o volante no último momento", disse Russell, comparando o movimento com as ações de Max Verstappen em 2015, que levaram a uma mudança do regulamento.
"É o menor dos movimentos, mas quando você está a 330 km/h, e vai a 30 km/h mais rápido que o carro da frente, faz muita diferença".
Desde então, Russell se desculpou a Bottas sobre sua reação ao incidente, assumindo responsabilidade pela colisão que deixou Toto Wolff, chefe da Mercedes, dizendo que o piloto da Williams ainda tem muito o que aprender.
Perguntado pelo Motorsport.com se ele havia quebrado algum acordo, Bottas respondeu: "Não. Definitivamente não vejo assim. Não fiz movimentos bruscos. Acho que ficou claro em seu onboard, eu sempre deixei espaço".
"Não. Do meu lado, foi limpo. E certamente estou defendendo. Não vou abrir espaço para ele. Mas quando corro, tenho respeito. Vejo isso de modo diferente do dele".
Os comissários investigaram o caso e confirmaram que Bottas não mudou sua trajetória em momento algum na chegada à curva dois, classificando a colisão como um incidente de corrida.
Bottas disse que poderia ter sido "muito mais agressivo" na defesa da posição, e que Russell deveria estar ciente de que o lado de fora ainda estava bem molhado.
"Ele sabia que estaria molhado ali, porque passamos no local volta após volta. Eu sabia também. Não era um lugar para passar com pneus de pista seca. Mas ele foi mesmo assim".
"Foi sua escolha de ir ali. Eu estava fazendo meu trabalho de me defender, e não vou abrir espaço, dando a ele a chance de ocupar o traçado seco. A vida é assim".
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