F1: Chefe de Austin acredita que um piloto americano vencedor sustentaria "três ou quatro corridas nos EUA"
Bobby Epstein afirma que nome forte nacional aumentaria o apelo do automobilismo no país e que só ter uma equipe não basta
O chefe do circuito de Austin, Bobby Epstein, acredita que "um piloto americano vencedor poderia sustentar três ou quatro corridas de Fórmula 1 nos EUA". A especulações crescentes indidcam que a categoria poderia adicionar uma terceira corrida no país à sua programação nos próximos anos - juntando-se ao evento existente no Circuito das Américas ao futuro em Miami.
Las Vegas tem sido apontada como um possível terceiro local, enquanto a famosa marca do automobilismo norte-americano Andretti está atualmente em negociações para comprar uma participação majoritária na empresa dona da equipe Alfa Romeo.
A notícia da Andretti, por sua vez, alimentou o interesse de que um piloto americano pudesse ingressar na F1, com a sensação da Indy, Colton Herta, cotado na categoria se o acordo para comprar o esquadrão da Sauber for aprovado e ele puder adquirir os pontos necessários para ser concedida uma superlicença.
O sucesso sustentado de Lewis Hamilton ajudou Silverstone a manter o GP em seu país, com a popularidade do piloto da Mercedes gerando um aumento considerável nas vendas de ingressos entre o público britânico.
Questionado pelo Motorsport.com se um efeito semelhante para um piloto dos EUA era fundamental para a saúde a longo prazo do COTA, bem como para aumentar o interesse na F1 nos Estados Unidos, Epstein respondeu: "Acho que um vencedor pode sustentar os três ou quatro GPs. E estou certamente animado com a possibilidade de outra corrida aqui."
"Apenas ter um time americano não traz os fãs às arquibancadas, descobrimos isso porque [Gene] Haas, [Gunther] Steiner e aqueles caras colocaram o melhor produto que puderam. Acho que um campeão americano faria sim muito bem."
Colton Herta, Andretti Autosport w/ Curb-Agajanian Honda celebrates winning
Photo by: Barry Cantrell / Motorsport Images
Epstein também alertou que se um piloto ou equipe dos EUA entrarem no grid no futuro e "não forem vencedores", então "o efeito terá vida curta". Ele acrescentou: "Não acho que entrariam para não ganhar e não creio que iriam se contentar em estar no fundo do pelotão. Pelo menos espero que não."
Sobre sugestões de que a proprietária da F1, Liberty Media, dos Estados Unidos, poderia investir em um programa de desenvolvimento de pilotos em seu país natal, Bobby disse que "adoraria que eles gastassem muito dinheiro tentando ajudar os americanos, mas isso é uma decisão de negócios".
"Esse é provavelmente um investimento arriscado de muito mais longo prazo", comentou. "Eles têm que decidir se isso é do interesse dos acionistas. A maioria dos campeões de F1 começou a dirigir pequenas motos ou karts quando tinham apenas um dígito de idade."
"Então, você está olhando para um projeto de uma década. E essa é uma conversa difícil."
F1 2021: VERSTAPPEN TIRA POLE DE HAMILTON E LARGA EM PRIMEIRO NOS ESTADOS UNIDOS; assista debate | Q4
Assine o canal do Motorsport.com no YouTube
Os melhores vídeos sobre esporte a motor estão no canal do Motorsport.com. Inscreva-se já, dê o like ('joinha') nos vídeos e ative as notificações, para sempre ficar por dentro de tudo o que rola em duas ou quatro rodas.
Podcast #140 – Mercedes tem a vantagem nos EUA? Rico Penteado responde
SIGA NOSSO PODCAST GRATUITAMENTE:
Faça parte da comunidade Motorsport
Join the conversationCompartilhe ou salve este artigo
Principais comentários
Inscreva-se e acesse Motorsport.com com seu ad-blocker.
Da Fórmula 1 ao MotoGP relatamos diretamente do paddock porque amamos nosso esporte, assim como você. A fim de continuar entregando nosso jornalismo especializado, nosso site usa publicidade. Ainda assim, queremos dar a você a oportunidade de desfrutar de um site sem anúncios, e continuar usando seu bloqueador de anúncios.