F1: Presidente da Renault quer "quatro semanas para decidir sobre motor Mercedes"
Luca De Meo não afastou a possibilidade de colocar fim na produção de motores próprios
Flavio Briatore fez questão de declarar que a decisão de abandonar os motores Renault para comprar os da Mercedes a partir de 2026 não é uma escolha sua. No entanto, Luca De Meo também tem uma opinião sobre o assunto que virou polêmica na Fórmula 1.
Durante o GP de Monza, De Meo conversou com o Motorsport.com e definiu que a Alpine terá entre quatro e cinco semanas para tomar decisões sobre o futuro dos motores e da fábrica de Viry Chatillon.
"Temos quatro ou cinco semanas para definir a situação no conselho. Estamos analisando como abordar a F1 a partir de 2026 para sermos mais competitivos e avaliando todas as oportunidades".
"A ideia de mudar para motores Mercedes está em cima da mesa, mas posso garantir que não houve escolha".
Pierre Gasly, Alpine A524, alle prese con un bloccaggio anteriore
Foto di: Simon Galloway / Motorsport Images
Entretanto, em Viry Chatillon houve uma greve para tentar lutar contra o corte na estrutura francesa que constrói e projeta as unidas de potência para a equipe de F1.
"Se fizermos uma análise exclusivamente financeira de quanto custa construir uma unidade de potência por conta própria 2026 e quanto você poderia economizar com um motor de cliente, a diferença se torna enorme, então quem olha os números só vê o que poderia ser a oportunidade de entrar no novo regulamento da F1 com um motor mais competitivo, mas menos caro no projeto", defendeu De Meo.
"Dito isto, acrescentaria que a proposta está em cima da mesa, mas não houve decisão do Conselho. Este é um dos aspectos que está em discussão com muitos outros pontos importantes sobre como abordaremos a F1 no futuro".
I manifestanti Alpine di Viry-Chatillon hanno fatto sciopero
Foto di: Anaël Bernier - Horizons Multiples
Porém, como pode ser aceitável ter um carro Alpine-Mercedes no grid em 2025? De Meo concorda que o time de marketing teria muito trabalho para fazer isso funcionar.
"Aqui entram em jogo muitos outros fatores que levarão a uma decisão: o que pensa o marketing? Quais seriam as repercussões negativas desta escolha face a enormes poupanças financeiras?"
Atualmente, o limite orçamentário de um fabricante de motores é de 100 milhões de dólares por ano, quase 560 milhões de reais na cotação atual. Por sua vez, comprar uma unidade de potência custa apenas 17 milhões de dólares, cerca de 95 milhões de reais. Esse corte seria importante para a equipe que luta contra problemas internos e resultados ruins em pista.
"Este é o quadro financeiro e deve ser comparado com todo o resto. A ambição é construir um projeto competitivo e as escolhas, portanto, incluem muitos fatores que terão de ser avaliados com muita atenção".
Desta maneira, a venda da Alpine não está nos planos e muito menos a venda da fábrica de Viry Chatillon. Houve os rumores de que a Andretti poderia adquirir a estrutura parisiense e conseguir entrar para a lista de equipes da F1.
"Não vendemos nada. Em Viry Chatillon há pessoas capazes e preparadas que trabalham não só na F1, mas iniciamos importantes projetos inovadores não só no automobilismo, por isso precisamos manter um pouco de calma para que possamos chegar às melhores escolhas".
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