F1: Ferrari hesitou em aceitar saída de Binotto, mas sondou Horner; saiba bastidores
Chefe da McLaren, Andreas Seidl também foi cotado; crise na Itália é generalizada e se estende até o futebol
Na manhã desta terça-feira, a Ferrari oficializou que seu chefe de equipe nas últimas quatro temporadas, Mattia Binotto, deixará a escuderia no fim de 2022, encerrando seu ciclo à frente do time de Maranello na Fórmula 1.
O italiano pediu demissão nos últimos dias e sua saída finalmente foi oficializada, após semanas de rumores, mas o que agora vem à tona é que o presidente da Ferrari, John Elkann, hesitou antes de aceitar a 'renúncia' do dirigente nascido na Suíça. A informação é do Formu1a.uno, da Itália.
Horner e Seidl sondados
Andreas Seidl, Team Principal, McLaren, Christian Horner, Team Principal, Red Bull Racing, and Mattia Binotto, Team Principal Ferrari, in the Press Conference
Photo by: Sam Bloxham / Motorsport Images
Entretanto, segundo a alemã Auto Motor und Sport, a Ferrari já tinha sondado alguns nomes para a vaga de Binotto: entre eles, o britânico Christian Horner, chefe da Red Bull desde a entrada da equipe na F1. Além dele, Andreas Seidl, comandante da McLaren -- o germânico, porém, recusou.
Fred Vasseur, Team Principal, Alfa Romeo
Photo by: FIA Pool
Horner, já se sabe, continuará à frente do time taurino, de modo que o francês Fred Vasseur, team principal da Alfa Romeo, segue bem cotado para assumir a Ferrari: até porque o britânico Ross Brawn, recém-saído da F1, indicou que se aposentará, de modo que não deve voltar à Scuderia.
Michael Schumacher, Ferrari, Ross Brawn, Ferrari Technical Director
Photo by: Sutton Images
De qualquer forma, o CEO da Ferrari, Benedetto Vigna, também é especulado como um potencial substituto de Binotto. O italiano, porém, chegou à marca só em 2021 e não tem grande experiência nos setores automotivo e automobilístico, embora possa assumir o cargo interinamente.
Gianni Agnelli ('patriarca' do clã), seus netos Lapo Elkann (esquerda) e John Elkann (direita), e Jean Todt
Photo by: Ercole Colombo
O fato é que Elkann, que também tem a Juventus -- um dos principais clubes de futebol da Itália -- como um de seus negócios, terá bastante trabalho pela frente: o presidente da Juve, Andrea Agnelli, que é primo de John, foi outro a pedir demissão, assim como toda a diretoria do time.
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