F1: Ferrari já não tem mais desvantagem "significativa" em relação aos motores Mercedes
Atualizações na unidade de força da equipe italiana a ajudaram a igualar potência da McLaren, cliente da montadora alemã
O chefe da Ferrari na Fórmula 1, Mattia Binotto, acredita que a diferença entre a unidade de força da Scuderia e os motores da Mercedes usados pela McLaren "não é mais tão significativa" após a última atualização. Desde seus componentes foram afetados por uma diretiva de 2019, que restringiu os sistemas para contornar os sensores de combustível da FIA, a equipe tem enfrentado uma batalha difícil para voltar ao nível da montadora alemã em termos de desempenho.
Depois de cair para o sexto lugar na classificação dos fabricantes em uma difícil temporada de 2020, que contou com apenas três participações suas no pódio, o time de Maranello melhorou suas unidades na transição de ano, o que ajudou no desafio pelo terceiro lugar de construtores contra a rival de Woking em 2021.
Charles Leclerc conquistou pole positions consecutivas em Mônaco e Baku e depois de receber um sistema híbrido atualizado, junto a Carlos Sainz, ambos notaram um benefício tangível no ritmo após passar pela 'dor' de sofrer uma penalidade no grid por utilizar o quarto motor na temporada.
Binotto acredita que as últimas melhorias foram um "grande passo", permitindo que sua dupla de pilotos carregassem mais downforce no Circuito das Américas durante o GP dos Estados Unidos da semana passada, sem abrir mão da velocidade de seus rivais com motores Mercedes nas retas.
"A potência [adicional] está sempre disponível, então você obtém o benefício dela no início da reta e também no final", explicou o chefe da Ferrari. "Se você ver este fim de semana [Austin], estávamos executando máxima força aerodinâmica, mas também quase igualando a velocidade dos outros."
"Considerando como estava a situação no ano passado, é certamente um grande passo à frente. Ainda sabemos que existe uma lacuna para o melhor motor hoje, mas acreditamos não seja tão significativa."
Charles Leclerc, Ferrari SF21
Photo by: Zak Mauger / Motorsport Images
A potência extra da Ferrari pode ser fundamental no esforço da equipe para vencer a McLaren, com Leclerc terminando como o melhor do resto em quarto pela segunda corrida consecutiva no COTA e diminuindo a diferença entre as rivais nos construtores para 3,5 pontos.
Depois de uma disputa acirrada ao longo de 2021, que desequilibrava para qualquer um dos lados dependendo do circuito, a equipe britânica admitiu que a Scuderia agora tem o carro mais rápido.
Binotto também reconheceu que o sistema ERS atualizado dá a ele confiança na Ferrari para sair na frente nas corridas seguintes: "De um modo geral, no equilíbrio da volta, penso que fomos claramente mais rápidos no fim de semana".
"Acho que, no papel, não era um circuito que obviamente se adequava ao nosso carro. É por isso que estou satisfeito com o progresso que tenho visto, certamente com a ajuda da unidade de potência tanto para a qualificação quanto para a corrida. Isso me dá alguma confiança para as próximas provas."
F1 DEBATE: Com 12 pontos à frente, VERSTAPPEN pode começar a COMEMORAR se vencer no MÉXICO e BRASIL?
Assine o canal do Motorsport.com no YouTube
Os melhores vídeos sobre esporte a motor estão no canal do Motorsport.com. Inscreva-se já, dê o like ('joinha') nos vídeos e ative as notificações, para sempre ficar por dentro de tudo o que rola em duas ou quatro rodas.
Podcast #141 – É o fim da linha para Mercedes e Hamilton após GP dos EUA?
SIGA NOSSO PODCAST GRATUITAMENTE:
Faça parte da comunidade Motorsport
Join the conversationCompartilhe ou salve este artigo
Principais comentários
Inscreva-se e acesse Motorsport.com com seu ad-blocker.
Da Fórmula 1 ao MotoGP relatamos diretamente do paddock porque amamos nosso esporte, assim como você. A fim de continuar entregando nosso jornalismo especializado, nosso site usa publicidade. Ainda assim, queremos dar a você a oportunidade de desfrutar de um site sem anúncios, e continuar usando seu bloqueador de anúncios.