F1: FIA minimiza atraso em envolvimento das montadoras com regulamento de motor de 2026
Prazo inicial era 15 de outubro, passando para 15 de novembro antes de um novo adiamento
O presidente da FIA, Mohammed ben Sulayem, minimizou o impacto no atraso do comprometimento às montadoras para a nova era de motores da Fórmula 1, em 2026, com a data-limite sendo adiada duas vezes já.
O regulamento para a nova era da F1, com motores sustentáveis, foi publicado mais cedo neste ano e, inicialmente, as montadoras tinham até 15 de outubro para confirmar sua entrada. Enquanto a Audi foi a primeira a fazer isso, algumas marcas atuais enrolaram e acordaram com um adiamento do prazo, que seria 15 de novembro, antes de ser jogado ainda mais adiante.
Como o assunto não pode se arrastar por muito tempo, porque as montadoras precisam cumprir com o novo teto orçamentário de motores, o novo prazo é 01 de janeiro de 2023. E esta demora em conseguir todo mundo no mesmo barco levantou preocupações de que algumas das marcas atuais poderiam optar por não seguir no esporte, algo que Sulayem não acha que é possível.
Ele disse que os atrasos recentes foram puramente causados pelas equipes buscando clarificações legais sobre questões específicas do regulamento antes de assinarem, com os casos maiores já resolvidos.
"Havia um pequeno problema quando chegamos à taxa de compressão e a pressão e à pressão do turbo, mas isso foi resolvido pelas equipes. Mas, honestamente, no começo, quando você tem alguém novo [como a Audi], as antigas sempre vão resistir, e isso cria um debate mais poderoso com a FIA".
Frederic Vasseur, Team Principal, Alfa Romeo Racing, Mohammed Ben Sulayem, President of the FIA
Photo by: DPPI
"Mas assim que uma assinar, veremos a segunda, a terceira e tudo ficará resolvida".
Muitas das equipes atuais da F1 estão satisfeita com o controle que a FIA mantém das coisas, e acreditam que todos irão assinar.
Toto Wolff, da Mercedes, disse em Abu Dhabi: "Não há um deadline formal. Acho que não há nada no regulamento que diz que precisa ser em 15 de outubro, depende da FIA dizer quando é. E nós estamos ali, isso aconteceu. Agora é sobre a FIA falar com os outros. Até onde eu sei, as discussões estão progredindo e, até onde sei, estamos no caminho para 2026".
Laurent Rossi, CEO da Alpine, disse que, apesar da Renault ainda não ter assinado, ele tem certeza de que isso acontecerá logo.
"Haviam alguns pontos que queríamos discutir no lado legal, garantindo que estamos o mais cobertos possíveis, o que fizemos. Discutimos esses pontos até onde podíamos. Em algum momento, quando as discussões chegarem a um ponto em que julgamos estar em uma boa posição, vamos assinar, ou iremos assinar. Isso é iminente".
Já Christian Horner, da Red Bull, acrescentou: "Os prazos foram estendidos, mas havia muito para se discutir sobre governança e acertar o regulamento técnico e o financeiro. Então, como uma entrada nova para 2026, a Red Bull Powertrains já entrou".
"É um momento emocionante para o grupo e a companhia, um novo desafio a ser enfrentado, e muito a ser feito entre agora e 2026".
A maior incerteza no momento segue sendo a Ferrari, distraída pela saída do chefe Mattia Binotto, e a Porsche, que vinha considerando uma entrada com a Red Bull antes do acordo ir pelo ralo.
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