Fórmula 1 GP da França

F1: Hamilton revela adaptação da Mercedes para evitar 'botão mágico' e diz que não se sente pressionado

Heptacampeão disse ainda que não considera episódio de Baku um erro, afirmando que "não tem como ser perfeito sempre"

Lewis Hamilton, Mercedes W12 runs wide from Sergio Perez, Red Bull Racing RB16B at the restart of the race

Na preparação para o GP da França de Fórmula 1, a Mercedes revelou que instalou uma "mortalha" em torno do chamado 'botão mágico' de alteração da polarização do freio no volante de seus carros, como forma de adaptação temporária, após o problema visto com Lewis Hamilton em Baku.

O heptacampeão estava em posição para retomar a liderança no GP após a relargada, depois do abandono de Max Verstappen. Mas quando freou na frente de Sergio Pérez, o pneu dianteiro esquerdo de Hamilton travou com força e ele precisou sair da pista na primeira curva, caindo para último.

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Hamilton rapidamente suspeitou que, de algum modo, ele havia reativado o 'sistema mágico de freios' que a Mercedes usa para ajudar seus pilotos a gerar temperatura nos pneus antes de relargadas, lançadas ou paradas.

Depois, a equipe confirmou que ele "acertou o botão mágico" enquanto passava por Pérez e Hamilton revelou que a Mercedes fez uma modificação nos volantes antes do GP da França deste fim de semana.

"Não mexemos com isso, mas colocamos uma mortalha ao redor apenas para garantir que não tenhamos nenhum toque acidental no futuro", disse Hamilton. "Mas isso é apenas temporário".

"É o volante. Não é nada fácil mudar ou mexer botões. Tudo foi projetado de certo modo. Então vamos olhar para soluções de longo prazo no futuro".

Mercedes W12 steering wheel, rear view

Mercedes W12 steering wheel, rear view

Photo by: Mark Sutton / Motorsport Images

Hamilton também afirmou que não considera o incidente em Baku, que lhe custou a chance de garantir pelo menos 18 pontos e a chance de retomar a liderança do mundial, um erro.

"Definitivamente não estava sob pressão de Max!", disse Hamilton, enquanto Verstappen, que estava junto na coletiva, brincou que estava no centro médico naquele momento.

"E não conto isso como erro. Não sei qual foi o anterior a esse. Mas não sinto nenhuma pressão. Estou bem tranquilo e sei que não tem como ser perfeito sempre. Um erro é quando você constantemente sai da pista errando o ponto de frenagem ou atingir o muro, esse não foi um deles".

"Foi uma espécie de erro não forçado, mas é algo que sempre esteve ali, poderia ter acontecido a qualquer momento. Infelizmente, é difícil [o que aconteceu]. Mas aprendemos com a experiência e seguimos em frente".

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