Equipe de Woking melhorará alguns pontos no Japão, mas o principal acontecerá na sexta ou sétima etapa do ano

A McLaren tem como meta introduzir o primeiro grande pacote de atualização para o carro "por volta da sexta ou sétima corrida" do calendário de 2024 da Fórmula 1 de acordo com o chefe da equipe Andrea Stella.

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A equipe de Woking começou este ano muito mais forte em comparação há 12 meses, lutando contra a Mercedes no Bahrein e Arábia Saudita pelo status de terceira equipe mais rápida, atrás da Red Bull e da Ferrari. No entanto, o ressurgimento da escuderia italiana impediu que ela chegasse ao pódio na segunda metade de 2023.

Enquanto isso, ficou claro que alguns dos pontos fracos do legado da McLaren foram mantidos, como seu comportamento em baixa velocidade e uma velocidade máxima relativamente baixa. De acordo com o chefe da equipe, Stella, o primeiro grande kit de atualização para melhorar ainda mais essas características está programado para acontecer "por volta da sexta ou sétima corrida", ou seja, Miami ou Imola.

"Temos algumas pequenas coisas que virão para a Austrália e, esperamos, para o Japão, mas elas estarão [entregando] alguns milissegundos", explicou ele. E depois, esperamos que no primeiro terço da temporada, tenhamos uma grande atualização. Será por volta da sexta ou sétima corrida."

Andrea Stella, Diretor de Equipe, McLaren

Foto de: Erik Junius

Embora Stella tenha explicado que a McLaren ainda tem alguma "margem" para encontrar no MCL38, ele descartou qualquer ganho importante até que o pacote de atualização chegue.

"Acho que há margem para entender o carro um pouco mais", explicou. "Em Jeddah, tivemos uma abordagem um pouco diferente para a configuração dos dois carros. E estamos vendo alguns pontos positivos e negativos interessantes.

"Essa otimização talvez valha um décimo, não é como se fosse possível encontrar alguma mágica. Conhecemos bem o carro, com exceção dessa pequena diferença entre os dois carros que vamos analisar. Acho que é muito mais uma questão de atualizações ou de adaptação à pista em relação às características da pista."

Enquanto isso, a verdadeira hierarquia levará mais algumas corridas para se tornar aparente, com o GP do Japão do próximo mês considerado uma referência sólida devido à mistura de curvas de baixa e alta velocidade de Suzuka, além de uma longa reta.

Mas, embora a fraqueza da McLaren em baixa velocidade seja aparente, é muito simplista sugerir que o MCL38 é um monstro de alta força descendente, com Stella apontando uma diferença fundamental entre o desempenho instantâneo e sustentado nas curvas.

"Você deve ter visto que qualquer pessoa atrás da McLaren no setor um [em Jeddah] perderia terreno", disse ele. "Quando você tem essas curvas rápidas e fluidas, nas quais basta fazer uma primeira entrada de direção, o carro responde muito bem."

Lando Norris, McLaren MCL38

Foto de: Shameem Fahath

"Quando, em vez disso, as curvas são longas e você precisa segurar o volante por muito tempo, o carro desiste um pouco e perdemos muito tempo. É nesse ponto que a Ferrari é muito forte, e é por isso que Leclerc foi tão competitivo no último setor, justamente naquela [última] curva."

"E a outra limitação é que ainda gostaríamos de ter mais velocidade máxima. Nesses dois aspectos, estávamos muito bem expostos nessa pista."

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