Fórmula 1 GP da Turquia

F1 - Mercedes: Ultrapassar na Turquia será "mais difícil do que imaginávamos"

Com isso, Mercedes já deixa claro que precisa de Bottas lutando pela vitória no domingo

Lando Norris, McLaren MCL35M, Lewis Hamilton, Mercedes W12

Diretor de engenharia da Mercedes, Andrew Shovlin, acredita que as ultrapassagens vistas nos primeiros treinos livres para o GP da Turquia de Fórmula 1 mostram que Lewis Hamilton terá uma vida mais difícil do que a esperada para se recuperar ao servir a punição no domingo.

Na sexta, foi revelado que Hamilton teve uma troca do motor de combustão interna. Por ser apenas um dos componentes da unidade de potência, sua punição é de apenas 10 posições.

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Hamilton liderou ambas as sessões na sexta, e disse que tinha como objetivo a pole position na classificação para "limitar os danos" da punição. No sábado, optou por sair apenas uma vez da garagem no meio da sessão e terminou apenas em 18º.

A decisão da Mercedes é diferente da vista com a Red Bull para Max Verstappen. Uma troca total da unidade de potência o forçou a largar do fundo, fazendo uma prova de recuperação para terminar em segundo. No momento, o holandês está apenas dois pontos atrás no Mundial.

Mas Shovlin sentiu que as atividades da sexta mostraram que não será fácil ultrapassar, complicando a situação para Hamilton.

"Ultrapassar é bem difícil. Acaba sendo mais difícil nos treinos livres porque você não faz muitas simulações longas de corrida com os pneus. Você não tem aquela diferença de degradação dos pneus".

"Então, as indicações de hoje mostram que deve ser um pouco mais difícil do que gostaríamos. Mas nem sempre temos o que queremos. Vimos também que o carro está funcionando muito bem. Ambos os pilotos tiveram o dia forte, o que é bom".

"Por mais que o Mundial de Pilotos coloque o foco de todos para o que acontece com Lewis, com Valtteri o objetivo é bem claro: queremos a pole e vencer a corrida".

Lewis Hamilton, Mercedes W12

Lewis Hamilton, Mercedes W12

Photo by: Steve Etherington / Motorsport Images

Shovlin disse que a Mercedes optou por um programa normal para o carro de Hamilton na sexta, enquanto a equipe avaliava algumas peças de desenvolvimento.

"Ele vai para a classificação. Queremos ele o mais alto possível no grid. É obviamente uma situação muito diferente de largar do fundo do grid".

"Então ele passou por um programa bem padrão, fazendo algumas voltas a mais no tráfego para entender como o carro se comporta ao seguir alguém de perto".

E enquanto a Mercedes conseguiu fazer simulações antecipando o impacto de uma largada no meio do grid, Shovlin acredita que a corrida de Hamilton será definida pelo progresso nas primeiras voltas.

"Se teremos Lewis no pódio, isso será definido pelo que acontecer no primeiro stint, se conseguir passar alguns desses carros".

"Porque nesse stint, os líderes da corrida acabam abrindo. Foi bem difícil prever a situação do tráfego em Sochi. Era difícil porque tentávamos entender o último setor, complicando tudo".

"Possivelmente o mais difícil é simular o quão próximo podemos acompanhar. É possível ficar na cola sem matar os pneus, sem perder muito downforce? Essa é a parte difícil de prever".

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