F1: Pirelli organiza teste com quatro equipes no Hungaroring; será que veremos a asa dianteira móvel de 2026?
FIA autorizou as equipes a produzirem versões primárias da asa dianteira de 2026, que contará com um "DRS" próprio. Mas será que as elas querem testar isso?

A Pirelli segue no Hungaroring nesta semana após o GP da Hungria de Fórmula 1 do último fim de semana. Nesta terça e quarta-feira (05 e 06), a marca italiana recebe quatro das dez equipes do grid para uma série de testes de desenvolvimento dos compostos de 2026. E será que neste cenário teremos a oportunidade de ver pela primeira vez em ação a nova asa dianteira móvel, prevista pela FIA para o próximo ano?
Participam da sessão desta terça-feira a McLaren com Lando Norris, vencedor do GP do último domingo, a Alpine com o piloto reserva Paul Aron e a Racing Bulls com Liam Lawson. Na quarta será a vez da Ferrari com Charles Leclerc, enquanto a Alpine retorna com sua dupla oficial, Pierre Gasly e Franco Colapinto.

Liam Lawson, equipe Racing Bulls
Foto de: Zak Mauger / LAT Images via Getty Images
Segundo informações divulgadas previamente pela Pirelli, a função do teste desta semana é a validação dos compostos de 2026, com foco nos pneus macios, ou seja, do C3 ao C5 na gama atual. A marca italiana corre contra o tempo já que estes precisam ser homologados até o próximo dia 01 de setembro.
A Scuderia ainda usará um SF-25 como carro-mula, já que o monoposto deste ano foi utilizado durante os últimos testes com pista molhada em Fiorano. A Ferrari pode avaliar os pneus 2026 com os layouts de suspensão atuais (tração dianteira e traseira com cinemática atualizada, já que eles poderiam entrar em continuidade com o 678 do próximo ano).

Detalhe da suspensão traseira da Ferrari SF-25
Foto de: AG Galli
Porém, a maior expectativa com relação aos testes do Hungaroring é se alguma das quatro equipes estará disposta a testar a nova asa dianteira móvel, uma das grandes inovações que caracterizarão os monopostos de 2026.
Conforme antecipado pelo Motorsport.com, a FIA autorizou experiências a partir de uma solução técnica que será importante a partir do próximo ano. Seria muito útil para a Pirelli entender como o comportamento dos pneus mudará nas duas configurações previstas (asa dianteira aberta e fechada pelo controle manual do piloto).

Pierre Gasly e Franco Colapinto se alternarão amanhã no teste da Pirelli com a Alpine
Foto de: Simon Galloway / LAT Images via Getty Images
A Federação teria deixado as equipes livres para modificarem seus carros-mula, sabendo que um atuador hidráulico teria que ser introduzido dentro do bico para controlar a asa dianteira ativa. De acordo com os regulamentos, seria necessário homologar o bico com um novo crash test, mas o procedimento seria muito caro, portanto as equipes estariam isentas dessa verificação.
Será interessante ver se teremos alguma surpresa na pista, embora um influente projetista do paddock tenha nos confidenciado que não vale a pena gastar dinheiro em uma asa atual com atuadores, porque o campo do fluxo de ar será completamente diferente em 2026 e é mais fácil coletar dados consistentes com sistemas de simulação do que na pista.
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