Fórmula 1 GP da Grã-Bretanha

F1: Porsche na Red Bull? Tudo depende da Honda

Em meio aos rumores de que a Porsche seria nova fornecedora de motores, Horner explica que continuidade da Honda depende somente deles

Christian Horner, Team Principal, Red Bull Racing

Um ano antes do título mundial de Max Verstappen, a Honda anunciou que deixaria a Fórmula 1 ao final de 2021, encerrando o novo ciclo iniciado com as famigeradas dificuldades com a McLaren – época em que Fernando Alonso chamava de “motor de GP2”. A Red Bull conseguiu, ao menos, chegar em um acordo para manter uma estrutura dentro da Red Bull Powertrains.

Porém, os últimos rumores apontam que os taurinos deverão ter um novo fabricante, a Porsche, que deseja entrar com uma forte estrutura na categoria máxima do automobilismo – algo confirmado pelo Grupo Volkswagen, que colocaria tanto a Porsche quanto a Audi na F1.

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A motorização da Red Bull é muito visada. Em princípio, o time criará suas unidades de potência até o novo regulamento de motores, que terá início a partir de 2026, data que Porsche e Audi deverão entrar na categoria.

“No início da semana, inauguramos o edifício da Red Bull Powertrains, assim esperamos que isso nos permita produzir motores realmente competitivos”, declarou Christian Horner, em Silverstone, ao OneStopStrategy.com.

O diretor explicou que a equipe ainda conserva uma “associação de engenharia” com a Honda até o final de 2025, limite do regulamento atual para os propulsores híbridos.

As dúvidas sobre os motores da Red Bull surgiram quando se falou sobre Porsche e Audi: “eles estão em conversações para entrar no esporte e, acredito, que isso é emocionante para a Fórmula 1, que marcas assim queiram participar”.

“Não obstante, depende de quais sejam as regras, de como tratarão um recém-chegado e de muito temas parecido”, continuou.

Sobre a Honda, Horner foi perguntado se eles retornarão em 2026. “Depende deles, não tem nenhuma discussão conosco a respeito”, finalizou.

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