A Maserati confirmou nesta sexta-feira a saída do piloto ítalo-suíço Edoardo Mortara de sua equipe de Fórmula E. Com isso, abre-se uma vaga ao lado do alemão Maximilian Gunther em 2024.

Mortara deixa o time após seis temporadas pela escuderia, na qual começou a correr quando ela ainda se chamava Venturi, época na qual o ítalo-suíço chegou a ter o brasileiro ex-Fórmula 1 Felipe Massa como companheiro.

Pela equipe, 'Edo' conseguiu 13 pódios e seis vitórias, chegando a brigar por títulos nas temporadas 2020/21 e 2021/22. Entretanto, o último campeonato foi difícil para Mortara, já com o time levando o nome da Maserati, marca da Itália. Edoardo tinha contrato para 2024, mas agora veio o 'divórcio'.

Ele terminou 2023 no 14º lugar do campeonato de pilotos, 62 pontos atrás de Gunther: enquanto o alemão conquistou vitória, Edo sequer foi ao pódio nas 16 corridas da categoria de monopostos elétricos no ano. Ainda não se sabe se Mortara segue na F-E por outra equipe.

A Maserati, por sua vez, deve anunciar em breve o novo companheiro de Gunther para 2024, como deixou a entender o chefe da escuderia, o britânico James Rossiter. Em 2023, o brasileiro Felipe Drugovich fez dois testes de novatos com o time, em Berlim e Roma, e liderou as duas atividades.

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Photo by: Sam Bagnall / Motorsport Images

'Drugo' é um dos candidatos à vaga de Mortara, mas o paranaense enfrenta a concorrência de Nyck de Vries. O holandês foi recentemente demitido da AlphaTauri na F1, mas ele já foi campeão da F-E pela Mercedes, em 2021, e estaria em negociações com Rossiter para uma volta à categoria.

Nyck, aliás, teria corrido pela Maserati na F-E em 2023 não fosse o convite para representar a AlphaTauri na F1, que fez com que o holandês priorizasse a elite global do esporte a motor. A opção se mostrou equivocada, mas de Vries agora tem a chance de se 'reabilitar' com a equipe.

Entretanto, o holandês agora enfrenta a concorrência de Drugovich, que teve algumas 'portas fechadas' nos últimos dias. Com foco em conquistar uma vaga de titular na F1 para 2024, Felipe acabou preterido pelo francês Norman Nato na escuderia Andretti de F-E. 

Depois, na F1, Drugo viu a Alfa Romeo / Sauber renovar com o chinês Zhou Guanyu, com quem o brasileiro concorria. Na categoria máxima do automobilismo mundial, restam poucas vagas em aberto para 2024: duas na própria AlphaTauri, da qual de Vries foi demitido, e uma na Williams.

No 'time B' da Red Bull na F1, Felipe não parece ter chance, com os dois assentos sendo disputados principalmente pelos atuais pilotos da antiga Toro Rosso: o japonês Yuki Tsunoda, que, apesar da titularidade, parece ter perdido força nos bastidores, e os substitutos de Nyck: o primeiro deles, Daniel Ricciardo, da Austrália, e o também oceânico Liam Lawson, neozelandês que substitui o ex-McLaren em função das fraturas sofridas pelo veterano nos treinos para o GP da Holanda.

Na Williams, Drugo é remotamente especulado, assim como o próprio Tsunoda e o alemão Mick Schumacher, atual reserva da Mercedes, que fornece unidades de potência para o time de Grove na F1. O germânico, porém, já estaria pensando em um 'plano B': correr pela Alpine no WEC.

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