F1: Red Bull questiona interferência da Mercedes em negociação de Albon com Williams

Chefe da equipe austríaca acredita que seja possível garantir vaga para Albon sem quebrar relacionamento com a marca

Alex Albon, AF Corse

Alex Albon segue negociando com a Williams e a Alfa Romeo para voltar ao grid da Fórmula 1 em 2022, com a Red Bull fazendo de tudo para ajudar o tailandês. Mas o chefe da equipe austríaca, Christian Horner, acha que é "um pouco incomum" o fato de que Toto Wolff, da Mercedes, esteja tentando influenciar a escolha da Williams por Albon.

O piloto é a escolha preferida da Williams, mas a contratação tem um empecilho no meio. A Mercedes está preocupada que, caso Albon corra pela equipe, ele pode funcionar como um informante para a Red Bull sobre os motores.

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A preocupação vem do fato de que, a partir do próximo ano, a Red Bull passará a produzir seus próprios motores, assumindo a propriedade intelectual da Honda em preparação para a chegada do novo regulamento de unidades de potência, em 2025 ou 2026.

Wolff disse durante o GP da Holanda que o único jeito que aceitaria ter Albon correndo pela Williams é se a Red Bull encerrasse seu contrato com o tailandês. Esta estipulação não caiu bem com Horner, que não entende o envolvimento de Wolff, e reafirmou sua confiança na Williams em poder tomar uma decisão por si própria.

"É um pouco incomum", disse Horner. "Obviamente é uma grande influência, mas fui assegurado que a Williams escolherá seus pilotos como bem quiser, sem restrições".

Horner disse que o foco da Red Bull é conseguir uma vaga para Albon, e sente que isso acontecerá sem precisar cortar relacionamento com ele.

"Talvez não. Tivemos conversas muito produtivas com a Williams e a Alfa, e espero que a situação seja resolvida na próxima semana mais ou menos".

"Obviamente queremos ver Alex correndo no próximo ano. Temos ele em alta conta. E acho que estamos próximos de uma solução. Com sorte, teremos ele no grid no próximo ano e, nos bastidores, estamos fazendo tudo para garantir que isso aconteça".

Enquanto a Mercedes expressa ressalvas sobre Albon tomar conhecimento de seu motor, o chefe da Ferrari, Mattia Binotto, deixou claro que isso não acontecerá caso ele seja o preferido de sua cliente, a Alfa Romeo.

"Acredito que, o que acontecer entre equipe e piloto, fique entre equipe e piloto. Como montadoras, não podemos influenciar isso. Se um piloto tem a oportunidade de correr e a equipe está feliz em lhe dar uma vaga, eles devem dar a vaga a ele".

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