F1: Silly season de 2025 terá sua própria 'dose de loucura'?
Atual temporada tem diversos rumores que podem agitar os bastidores da categoria máxima do automobilismo
![Fernando Alonso, Aston Martin AMR24, George Russell, Mercedes F1 W15, Sergio Perez, Red Bull Racing RB20, Lewis Hamilton, Mercedes F1 W15, Zhou Guanyu, Stake F1 Team KICK Sauber C44, fazem uma largada de treino](https://cdn-4.motorsport.com/images/amp/2Gz8VvK0/s1000/fernando-alonso-aston-martin-a.jpg)
Fernando Alonso, Aston Martin AMR24, George Russell, Mercedes F1 W15, Sergio Perez, Red Bull Racing RB20, Lewis Hamilton, Mercedes F1 W15, Zhou Guanyu, Stake F1 Team KICK Sauber C44, fazem uma largada de treino
Foto de: Sam Bloxham / Motorsport Images
A transferência de Lewis Hamilton da Mercedes para a Ferrari não seria descrita como "chocante" ou "histórica" se essas histórias acontecessem todos os anos na Fórmula 1 - dificilmente veremos algo parecido tão cedo. Não apenas o piloto mais bem-sucedido da história se juntou à equipe mais icônica do campeonato, como o anúncio oficial também deu início a um dos mais amplos jogos de cadeiras no mercado de pilotos.
As coisas não serão exatamente as mesmas em 2025, já que muitos dos principais nomes – incluindo Hamilton – garantiram lugares onde esperam permanecer pelas próximas temporadas, cobrindo tanto a campanha que começa em Melbourne daqui a um mês quanto o primeiro ano sob os novos regulamentos em 2026.
Todos os indícios apontam para um período de espera desta vez. Mas ainda há muita especulação sobre 2027.
Aguardando o próximo movimento de Verstappen
Por algumas semanas no ano passado, parecia que a F1 estava prestes a vivenciar outro terremoto logo após o causado por Ferrari e Hamilton. Com os elogios entusiasmados de Toto Wolff a Max Verstappen e a guerra interna na Red Bull desencadeada por acusações contra o chefe Christian Horner, muitos no paddock acreditavam que era altamente provável que o holandês se transferisse para a Mercedes já em 2025.
As conhecidas reuniões entre Wolff e o entorno de Verstappen apenas reforçaram essa percepção. Apenas no fim do verão europeu o chefe da Mercedes finalmente desistiu da ideia de contratar o tetracampeão, e agora parece que isso pode nunca acontecer. Vale destacar, no entanto, que George Russell e Andrea Kimi Antonelli foram confirmados pela equipe apenas para 2025 – o que sugere que Wolff pode estar mantendo a porta aberta para o holandês.
Há outra porta que parece estar se abrindo para Verstappen (se é que alguma está fechada para ele) – a da Aston Martin. Relatos sobre uma "oferta de um bilhão de dólares" podem ser falsos – e a equipe negou categoricamente –, mas isso não significa que discussões não tenham ocorrido em algum nível, mesmo que apenas em conversas privadas.
A ideia de Verstappen na Aston Martin não surgiu agora; ganhou força bem antes, especialmente após o anúncio da chegada de Adrian Newey à equipe.
Realisticamente, porém, uma mudança para 2026 ainda parece altamente improvável, já que Verstappen não está em posição de arriscar – pelo menos por enquanto. Não faria sentido comprometer-se com essa mudança sem antes ver o que uma equipe comandada por Newey, combinada com a Honda, pode alcançar em 2026.
Todos os outros times de ponta parecem fechados para o futuro próximo. É difícil imaginar Lewis Hamilton e Charles Leclerc não permanecendo companheiros de equipe pelos próximos dois anos, e o mesmo vale para Lando Norris e Oscar Piastri. Nem as equipes, nem os pilotos têm razões concretas para mudar.
Enquanto isso, a Mercedes parece confiar o suficiente no talento de Antonelli para não entrar em pânico se ele enfrentar dificuldades em seu ano de estreia. Com Russell já provando que pode vencer corridas quando o carro é competitivo, seu jovem companheiro italiano não precisa necessariamente entregar resultados imediatos.
![Andrea Kimi Antonelli, George Russell, Mercedes](http://cdn.motorsport.com/images/mgl/2eAo7Dj2/s1000/andrea-kimi-antonelli-george-r.jpg)
Andrea Kimi Antonelli, George Russell, Mercedes
Foto de: Mercedes GP Petronas Formula One Team
E o segundo assento da Red Bull?
O único assento que pode potencialmente ficar vago a qualquer momento é o segundo da Red Bull.
Liam Lawson tem um grande desafio pela frente. Para alguém com apenas 11 largadas na F1, dividir a garagem com Max Verstappen não será fácil. Mas se sua missão imediata for simplesmente superar o desempenho de Sergio Pérez na maior parte de 2024, isso certamente é alcançável. A grande questão é se o neozelandês pode realmente corresponder às expectativas de se tornar um piloto de ponta.
Os chefes da Red Bull já fizeram mudanças no meio da temporada no passado: Daniil Kvyat e Pierre Gasly foram rebaixados para Faenza no meio das temporadas de 2016 e 2019, respectivamente. Mas, além de demonstrar impaciência por parte de Horner e Helmut Marko, isso também serve como lembrete de que eles têm experiência em lidar com pilotos que não estão prontos para uma equipe de ponta.
Isso pode jogar a favor de Lawson, pois ele pode ganhar mais tempo – especialmente porque Marko e Horner não parecem muito inclinados a promover Yuki Tsunoda para a equipe principal.
Mas uma coisa é certa: é quase impossível prever o que acontecerá se Lawson não se mostrar uma melhora significativa em relação a Perez.
A Red Bull pode ter uma futura estrela em Arvid Lindblad, que passará um ano na Fórmula 2 – o que pode estender o tempo de Lawson na equipe. Se o anglo-sueco conquistar uma vaga na F1 pela Racing Bulls, isso pode encorajar Horner e Marko a adotar uma abordagem de espera, independentemente dos resultados de Lawson.
Um cenário improvável (embora nada pareça muito improvável para a Red Bull na F1) seria Lindblad ser promovido à F1 no meio da temporada se impressionar na F2. Nesse caso, ele poderia até ser candidato a uma vaga na Red Bull Racing em 2026.
![Yuki Tsunoda, Visa Cash App RB F1 Team](http://cdn.motorsport.com/images/mgl/0oOzm8o0/s1000/yuki-tsunoda-visa-cash-app-rb-.jpg)
Yuki Tsunoda, Visa Cash App RB F1 Team
Foto de: Simon Galloway / Motorsport Images
O impasse de Tsunoda
A posição de Yuki Tsunoda pode ser melhor descrita como desconfortável. Mais uma vez ignorado pela Red Bull, ele está prestes a iniciar sua quinta temporada na equipe secundária da empresa, e tudo indica que será a última.
Não seria impossível imaginar Tsunoda eventualmente conseguindo um assento na equipe principal – mas, para que isso acontecesse, Lawson provavelmente teria que apresentar um nível de desempenho quase inédito de tão ruim.
Toda a passagem do japonês pela F1 sugere que ele será considerado a última opção da Red Bull. E com o fim da parceria da empresa com a Honda, uma promoção se torna ainda mais improvável.
Neste momento, há quase nada que Tsunoda possa fazer para impressionar ainda mais. Superar Isack Hadjar não fará muito além de prejudicar as chances do jovem francês, mas certamente não ajudará Tsunoda a subir na hierarquia.
Seu futuro na F1 permanece incerto. Seu nome foi ligado a Sauber e Haas antes da renovação de seu contrato com a Red Bull no último verão, mas essas opções já desapareceram. Esteban Ocon e Oliver Bearman formarão a dupla da Haas pelos próximos anos, enquanto Nico Hülkenberg e Gabriel Bortoleto estão sendo posicionados como a dupla da Audi para 2026.
Com a Honda se tornando parceira da Aston Martin, uma mudança para lá poderia ser uma opção para Tsunoda, mas atualmente não há assentos disponíveis. Assim, seu destino mais provável é acabar como reserva da Aston em 2026, na esperança de uma futura promoção.
Haverá duas novas vagas na Cadillac, mas mesmo que Tsunoda seja considerado um dos candidatos, dificilmente estará no topo da lista. Os favoritos no momento incluem Colton Herta, Valtteri Bottas e Sergio Pérez – embora surpresas sempre possam acontecer.
Possíveis terremotos à vista?
Por enquanto, o mercado de pilotos parece estar em modo de espera. Muitas das movimentações feitas no ano passado já foram direcionadas para 2026, e apenas quando equipes e pilotos tiverem mais clareza sobre a hierarquia na nova era regulatória é que o próximo jogo de cadeiras começará de verdade.
Uma das maiores incertezas nos próximos meses envolve Jack Doohan. Se o australiano conseguirá lidar com a pressão da presença de Franco Colapinto na Alpine determinará não apenas quem começará 2026 na equipe de Enstone, mas também quem terminará 2025 naquele assento.
Por enquanto, as mudanças entre 2025 e 2026 devem ser mínimas – mas o mercado de pilotos está silenciosamente se preparando para outro frenesi dentro de pouco mais de um ano.
MAX na MERCEDES, Lawson na SAUBER e +: Como seria F1 se RUMORES fossem confirmados? Com ARTHUR LEIST
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