Grupo Estratégico da F1 deve discutir plano de ajuda à Honda
FIA e McLaren cogitam possibilidade de criar auxílio para fazer com que unidades de potência japonesas se aproximem das fabricantes rivais
O Grupo Estratégico da F1 deve decidir em breve se irá intervir e ajudar a Honda a progredir após um difícil início de temporada em 2017 para a fabricante japonesa.
A Honda vem enfrentando problemas de confiabilidade e performance neste ano, já que não alcançou o progresso que esperava com seu novo conceito para 2017.
Mas, pouco antes da reunião do Grupo Estratégico, sabe-se que deverá haver discussões a respeito da possibilidade das rivais aprovarem um plano para que a Honda receba alguma assistência.
Tal medida foi criada pela McLaren e pela FIA, que deixou claro que seu objetivo para 2017 é ter maior igualdade entre os motores.
Como parte do acordo que estabeleceu que as regras atuais fossem mantidas até 2020, o plano era garantir que todas as fabricantes tivessem performance mais semelhantes com os atuais V6 turbo híbridos.
A FIA disse que iria analisar o potencial de cada unidade após as primeiras três corridas de 2017, e, se a diferença superasse os 0s3 em uma simulação, o Grupo Estratégico deveria intervir.
Chefe de motores da FIA, Fabrice Lom disse durante o GP da Espanha do ano passado: “Nós checamos todas as voltas de todos os carros nas primeiras três corridas. Pegamos o melhor de cada unidade de potência e fazemos a média. Isso dá um valor de performance para cada fabricante.”
“Então, traduzimos esses valores para o circuito de Barcelona, e é isso que faremos. Transformaremos os valores em tempo de volta.”
Enquanto a FIA trabalha, o diretor esportivo da McLaren, Eric Boullier, disse que ele próprio trará o assunto à tona, mesmo que esteja cético sobre receber qualquer ajuda.
“É algo que temos de abordar. Estamos nessa posição e não estou certo de que todos querem que nós tenhamos mais potência, mas acho que seria mais justo para a F1 ter forças mais niveladas”, disse Boullier.
“Não estou dizendo que seria uma ajuda para bater a melhor unidade de potência, mas sim para estar dentro da janela de 0s3. Acho que será mais justo e bom para a F1. Será mais atrativo para outras fabricantes entrarem na F1, e para os fãs, já que teríamos ação mais próxima na pista. Então, isso cumpre todos os pré-requisitos. Mas nós estamos em um mundo competitivo e sei que muita gente não quer que nós tenhamos um bom desempenho neste aspecto”, concluiu.
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