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Horner: Para manter Red Bull, F1 terá que “entregar”

Chefe da equipe dos energéticos ressalta que novo modelo de negócio para 2021 terá que ser atraente para empresa

Pierre Gasly, Red Bull Racing RB15

O chefe da equipe Red Bull Racing, Christian Horner, disse que a Fórmula 1 deve "entregar" se quiser manter a empresa de bebidas energéticas no esporte a partir de 2021.

As equipes ainda não estão comprometidas com o campeonato a partir de 2021, já que nenhum novo Pacto de Concordia foi assinado, e a nova diretoria da F1 deixou claro que aqueles que tiveram acordos preferenciais com Bernie Ecclestone – incluindo Red Bull – terão que aceitar condições equitativas, com pagamentos baseados em desempenho.

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Horner reconheceu que o dono da Red Bull, Dietrich Mateschitz, pode sair da categoria se não estiver satisfeito com a fórmula do regulamento da F1 em 2021.

"Com certeza", disse Horner ao Motorsport.com. "E isso é direito dele”.

"Ele é um apaixonado por automobilismo, ele é um apaixonado pela F1, ele está entusiasmado com a nova parceria de motores com a Honda e com o potencial que isso traz, mas é claro que a F1 tem que entregar para a marca Red Bull também.”

"É preciso ser empolgante, precisa ser rentável, a corrida tem que ser boa, e precisamos ser capazes de jogar em igualdade de condições com as equipes das fábricas. Acho que, como todos nós, ele está esperando para ver o que será a F1 pós-2020".

Horner disse que um bom começo para a parceria com a Honda não será essencial para manter a motivação de Mateschitz.

"Ele nunca teve falta de motivação. Nos dias bons e dias ruins, ele sempre foi muito favorável e investiu mais na F1 do que em qualquer outra coisa."

"Duas equipes de F1, um GP, além de toda a promoção que a Red Bull faz ao redor do mundo apoiando a F1. É enorme. Ele não faria isso se não acreditasse no esporte."

Ex-chefe da F1, Bernie Ecclestone acredita que ainda exista o risco de que equipes ou fabricantes saiam do esporte.

"Quanto mais tempo demorarem, mais chances haverá de algumas equipes pararem", disse o ex-chefe da F1 ao site Motorsport.com.

"Talvez a Mercedes esteja na Fórmula E, porque acham que a Fórmula E está mais alinhada com a maneira como a indústria automobilística está indo."

"A Red Bull não precisa estar lá. Eles recebem muita publicidade de todas as outras coisas que eles fazem. Para eles, se pararem, isso não vai prejudicá-los."

"As pessoas pensavam que a Ferrari nunca iria parar, mas a marca Ferrari é tão forte que seria difícil danificar. Eles poderiam facilmente fazer outra coisa no automobilismo.”

"Quanto mais tempo eles demorarem, pior será para todos – é pior para as equipes e pior para a Liberty. Pelo que entendi, ninguém disse a coisa mais importante: gostaríamos de um show muito melhor, e estamos preparados para lhe dar isso.”

"Acho que, se eu fosse um acionista, ficaria mais feliz assim que tudo fosse colocado na mesa. Cinco anos, todo mundo está feliz, as equipes estão felizes, os promotores estão felizes e todos seguem em frente."

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