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Magnussen admite frustração com indefinição na Renault

Kevin Magnussen revelou que não entende adiamento de decisão sobre a dupla de 2017 no time de Enstone

Kevin Magnussen, Renault Sport F1 Team
Christian Horner, Red Bull Racing Team Principal with Frederic Vasseur, Renault Sport F1 Team Racing Director on the grid
Kevin Magnussen, Renault Sport F1 Team RS16
Jolyon Palmer, Renault Sport F1 Team RS16
Kevin Magnussen, Renault Sport F1 Team RS16
Kevin Magnussen, Renault Sport F1 Team
Kevin Magnussen, Renault Sport F1 Team
Jolyon Palmer, Renault Sport F1 Team with the media
Jolyon Palmer, Renault Sport F1 Team
Kevin Magnussen, Renault Sport F1 Team

Kevin Magnussen está frustrado com a indefinição sobre a dupla de pilotos para 2017 na Renault. No início do setembro, Frederic Vasseur, chefe da equipe, disse ao Motorsport.com que adiaria a decisão, originalmente prevista para este mês, para avaliar melhor os candidatos.

Esteban Ocon, na Manor no momento, permanece como principal candidato a um dos assentos, enquanto o time ainda se esforça para tirar Carlos Sainz Jr. da Toro Rosso - o espanhol disse que é "uma honra" ter a equipe francesa interessada nele.

Questionado se entendia o adiamento, Magnussen respondeu: "Não, eu não entendo. Para mim, a decisão seria muito simples. É frustrante não saber o que você vai fazer no próximo ano - eu quero saber o mais breve possível", disse.

Magnussen se viu em uma situação semelhante há dois anos, quando esperou por um longo período para saber se ficaria na McLaren em 2015 e acabou perdendo a batalha contra Jenson Button, o escolhido para ser o companheiro de Fernando Alonso - experiência pela qual o dinamarquês revelou não querer passar novamente.

"Não quero viver isso de novo, sem dúvida. Mas acho que não vai acontecer, creio que uma decisão será tomada em breve", afirmou Magnussen, que acrescentou ainda que não discute o futuro com os chefes, preferindo que a pilotagem dele dê o recado.

"Não sinto como se tivesse que dizer algo a eles. Minhas 'conversas' acontecem quando estou pilotando, é o que faço. Tento fazer o melhor que posso na pista e deixo que isso fale por mim. É a única coisa que sinto que posso fazer", comentou. 

Palmer: não há razão para pressa por parte da Renault

Já Jolyon Palmer, companheiro atual de Magnussen na Renault, preferiu olhar com outros olhos o adiamento por parte do time francês. Para ele, a equipe de Enstone precisa de tal tempo para, assim, certificar-se de formar a melhor dupla possível.

"Se eu fosse a Renault e quisesse tomar a melhor decisão possível para o futuro, não haveria nenhuma razão para fazer isso mais rápido do que deve ser feito. Claro que se você adiar isso até o início do próximo ano você acabará prejudicando a carreira dos pilotos", disse.

"Mas ainda estamos em setembro e não há nenhuma necessidade do time tomar a decisão agora, creio eu. Eles têm mais seis corridas para entender um pouco mais sobre tudo", afirmou.

Em um ponto, entretanto, Palmer pensa como Magnussen: o britânico também não atua de forma ativa para persuadir a Renault a permanecer com ele por mais um ano.

"Apenas foco na minha pilotagem. Não faz sentido ficar batendo na porta de Fred o tempo todo, tentando me vender. Quero fazer isso, estou desesperado para estar lá, mas preciso fazer o meu trabalho. Se eu ficar batendo na porta dele e não fizer o meu trabalho, será uma perda de tempo", completou.

Reportagem por Oleg Karpov

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