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McLaren descarta passar a construir seu próprio motor na F1

Diretor executivo da equipe reforça objetivo de vencer com a Honda e garante que compreende a frustração vivida por Fernando Alonso no início de 2017

Fernando Alonso, McLaren MCL32
Stoffel Vandoorne, McLaren MCL32
Fernando Alonso, McLaren
Fernando Alonso, McLaren
Stoffel Vandoorne, McLaren MCL32
Fernando Alonso, McLaren MCL32
Stoffel Vandoorne, McLaren MCL32
Fernando Alonso, McLaren MCL32
Fernando Alonso, McLaren MCL32
Fernando Alonso, McLaren
Fernando Alonso, McLaren MCL32, makes a pit stop
Fernando Alonso, McLaren MCL32
Stoffel Vandoorne, McLaren MCL32

Ainda em dificuldades em seu terceiro ano de parceria técnica com a Honda, a McLaren descartou qualquer possibilidade de tentar construir seu próprio motor na F1.

A equipe inglesa iniciou a atual temporada esperançosa de que melhoraria sua performance após dois anos decepcionantes em 2015 e 2016. Contudo, os testes de pré-temporada foram um desastre devido a problemas de confiabilidade e de falta de potência com a nova unidade motriz da Honda.

Apesar de o GP da Austrália não ter sido ruim como se esperava, ficou claro que ainda é necessário um grande progresso para que a McLaren alcance seus objetivos de performance.

A McLaren sondou a Mercedes a respeito de um possível acordo de fornecimento caso a parceria com a Honda seja encerrada, sendo que também houve sugestões de que uma possível opção seria em construir seu próprio motor no futuro.

Mas Zak Brown, diretor executivo da McLaren, descartou qualquer rumor de que a McLaren Automotive poderia fazer um motor de F1.

“A McLaren Automotive é um empreendimento diferente com alguns acionistas em comum, com os quais trabalhamos de maneira muito próxima. O motor deles é um motor McLaren, mas a equipe de F1 tem diferentes prioridades econômicas e diferentes abordagens, então esta não foi uma conversa que tivemos”, disse.

“Ninguém sabe o que podemos fazer em 10 anos, mas essa não é uma conversa [para agora]. Não somos fabricantes de motor, somos uma equipe de corrida e uma construtora de carros.”

Apesar das conversas realizadas com a Mercedes, Brown insistiu que a McLaren está totalmente concentrada em fazer com que a parceria com a Honda traga resultados.

“Somos muito abertos com a Honda. Estamos trabalhando com eles para saber qual é o melhor caminho para ser competitivo o mais rapidamente possível e, então, atingir a meta máxima de conquistar o título juntos. Então, não houve nenhuma tensão real em nosso relacionamento”, explicou.

“Nossas conversas com eles dizem respeito a como podemos sair da situação em que atualmente nos encontramos.”

Frustração de Alonso “não é surpresa”

O bicampeão Fernando Alonso, que retornou à McLaren em 2015 e ainda nem sequer conquistou um pódio desde então, tem expressado sua frustração com a atual falta de competitividade da parceria com a Honda.

Brown insistiu que a mentalidade de Alonso é compreensível. “Acho que Fernando quer ser muito competitivo, e, se você olhar para qualquer campeão mundial, eles não ficam satisfeitos a menos que estejam vencendo. É por isso que eles são contratados.”

“Já era esperado que ele faria comentários acerca da competitividade, então eu não acho que seja uma surpresa ou algo negativo. É difícil em todos nós, porque damos muitas entrevistas, e, de vez em quando, deixamos a emoção interferir e dizemos coisas que podem soar errado, mas a relação é muito saudável.”

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