Mercedes: Inversão Kimi-Vettel na Áustria teria sido “brutal”
Chefe de equipe da Mercedes, Toto Wolff enaltece ação da Ferrari “em prol do esporte” e disse que isso não o surpreende
A Ferrari decidiu não pedir a Kimi Raikkonen para ceder o segundo lugar a Sebastian Vettel para dar três pontos a mais no campeonato para o alemão no GP da Áustria, apesar de o finlandês estar realisticamente fora de disputa do título.
A decisão do time italiano foi aplaudida por Toto Wolff, chefe da Mercedes.
"Nós não teríamos feito isso e não estou surpreso que eles não tenham feito", disse ele.
"Acredito que em prol do esporte, dos torcedores e dos pilotos, neste estágio da temporada, no início de julho, trocar de posições seria uma decisão bastante brutal."
Vettel ficou a 1s6 de Raikkonen, mas deixou claro que não esperava ajuda da equipe, e disse: "não, por quê?", quando perguntado pela Sky Sports F1 se esperava uma troca de lugares.
"Kimi fez tudo o que pôde para pegar Verstappen", acrescentou Vettel.
"Eu estava tentando ir atrás dos dois. Kimi estava dando o máximo que podia e eu estava dando o máximo que podia. Nós dois estávamos chegando, mas não foi o suficiente."
O segundo lugar de Raikkonen o levou para o terceiro lugar no campeonato de pilotos, mas ele permanece 45 pontos atrás de Vettel e deve perder seu lugar na Ferrari para Charles Leclerc no ano que vem.
Perguntado se ficou aliviado que a Ferrari não deu ordens da equipe, Wolff respondeu: "não há muito a ficar aliviado sobre esta corrida. Foi dolorosa em geral."
O pódio duplo da Ferrari colocou a equipe na liderança do campeonato de construtores com dez pontos de vantagem sobre a Mercedes, cujo segundo piloto, Valtteri Bottas, está agora em sexto na classificação de pilotos após o abandono no Red Bull Ring.
Bottas está 53 pontos atrás do companheiro de equipe Hamilton, mas o derrotou pela pole na Áustria. Após a qualificação, Wolff deixou claro que a Mercedes não pedirá a Bottas para desempenhar um papel de segundo piloto.
"Estamos na corrida nove, há um longo caminho a percorrer e acho que devemos isso aos torcedores. É também a mentalidade de corrida que temos. Não estamos disputando um campeonato de pilotos em junho ou julho", disse.
"Obviamente no final da temporada, no último terço do campeonato, se você ver que há uma vantagem sólida para um dos pilotos, é uma situação infeliz dentro de qualquer equipe."
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