Mercedes revela causa de problemas hidráulicos de Hamilton no Canadá
Equipe disse que o vazamento no carro do pentacampeão mundial na corrida de domingo em Montreal foi no atuador do acelerador
Um vazamento no carro de Lewis Hamilton foi descoberto após o treino classificatório do GP do Canadá, mas os mecânicos deixaram o circuito no sábado à noite sem saber a origem do problema ou sua gravidade.
“Nós tivemos algumas questões com o carro de Lewis antes da corrida e o problema só se tornou aparente depois do treino classificatório”, disse o engenheiro de pista, Andrew Shovlin, em vídeo da Mercedes. “Nós abaixamos o assoalho e notamos óleo na superfície, então havia um vazamento em algum lugar. Nós podíamos ainda ver na telemetria que estávamos perdendo pressão hidráulica".
“O problema é que os carros foram levados ao parque fechado e ficaram ali a noite toda, não tínhamos permissão para tocar ou investigar mais a fundo. Então a investigação teve de ser feita no domingo de manhã, quando nós tivemos acesso aos carros novamente e pudemos trabalhar no de Lewis”.
Foi aí que o time enfrentou uma tarefa séria, que envolveu remover a unidade de potência para substituir parte do sistema hidráulico. Felizmente, o diagnóstico foi feito cedo o suficiente para a equipe consertar o problema a tempo, embora não houvesse margem para erro. “Nós tivemos que tirar a unidade de potência. Identificamos o vazamento no atuador de aceleração e então fizemos um pedido à FIA para mudar o dispositivo e algumas peças associadas”.
“O trabalho foi um grande desafio, havia muito o que fazer. E foi razoavelmente apertado para colocar o carro de Lewis em condições a tempo do início da corrida. Agora, nós estamos felizes por ter feito tudo em antes da prova. O problema é quando você tem uma falha desconhecida ou um vazamento que você não sabe quanto tempo vai demorar para ser identificado. Nós conseguimos devolver o carro em tempo”.
“Corremos o risco de ligar o motor e descobrir outro problema. Se tivéssemos que desmontar o motor novamente, teríamos tido pouco tempo e talvez nem conseguíssemos começar a corrida. Mas foi um grande trabalho de todos os mecânicos envolvidos e felizmente o carro estava pronto a tempo e terminamos a corrida com sucesso”.
Após a prova, a FIA checou se as partes substituídas atendiam à regra que diz que a nova peça deve ser “similar em design, massa, inércia e função à original” quando forem feitas alterações em condições de parque fechado.
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