Mesmo feliz com Honda, RBR crê que será difícil fazer ano com 3 motores
Time austríaco se diz satisfeito com progressos prometidos para o próximo ano: “pela primeira vez teremos um ‘modo festa’”
Depois de 12 temporadas utilizando motores Renault, a Red Bull trocará para motores Honda em 2019.
E o consultor de automobilismo da equipe, Dr. Helmut Marko, acredita que os ganhos planejados para este ano devem colocar a Red Bull na "região" dos melhores da F1, Mercedes e Ferrari, e desencadear "uma verdadeira euforia" e "um senso de otimismo" na equipe.
"Os números nos deixam muito otimistas, também no que diz respeito ao aumento do desempenho", disse Marko ao Motorsport.com.
"Pela primeira vez também podemos celebrar um 'modo de festa'. O motor da Honda já está um pouco acima do motor da Renault. Se você combinar nossos dados de GPS com os dados fornecidos pela Honda, estaremos junto de Mercedes e Ferrari. É claro que eles também não estão dormindo. Mas eles já estão em um nível tão alto quanto o deles.”
"Mesmo que estejamos 10 ou 15 kW de atrás, não foi diferente em nossa era Renault com o motor de oito cilindros. Podemos compensar isso."
Christian Horner, chefe da equipe Red Bull, disse no final de 2018 que "40kW extras" poderiam ter mudado a temporada do time.
A Red Bull venceu quatro GPs no ano passado, mas também sofreu com problemas de confiabilidade e a Renault admitiu que não havia feito o progresso esperado em termos de desempenho.
Por outro lado, a Honda teve uma forte temporada de reconstrução na Toro Rosso depois de três anos desastrosos com a McLaren.
Embora a Honda tenha feito ganhos, Marko antecipa que a Red Bull não terá uma primeira temporada perfeita com a Honda. Ele calcula que o time pode precisar de mais do que os três motores regulamentares.
"Estamos cientes de que provavelmente será difícil com a confiabilidade", disse Marko. "Provavelmente não conseguiremos passar a temporada em apenas três motores”.
"Mas se você escolher as pistas corretas, você pode voltar às primeiras posições em algumas voltas. Esse será o conceito, conscientemente vamos aceitar penalidades de motor se necessário."
Marko também reconheceu que a Red Bull reclamou muito com a Renault, mas insistiu que os números falam por si.
"Estávamos na categoria B desde o começo", disse ele. "Chegou a faltar até 70 cv na qualificação”.
"Dependendo da pista era menos, mas, em média, estávamos sempre pelo menos 40 cv atrás.”
"Nossos dados de GPS mostram claramente o quanto perdemos nas retas e o quanto ganhamos nas curvas. Quando a potência da Ferrari estava no auge, a diferença era ainda mais extrema".
Max Verstappen, Red Bull Racing RB14, leads Pierre Gasly, Toro Rosso STR13
Photo by: Glenn Dunbar / LAT Images
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