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Fórmula 1 GP do Brasil

Palmer: "GP do Brasil foi a prova mais perigosa que corri"

Britânico classifica prova de Interlagos como a mais perigosa devido à falta de visibilidade

Jolyon Palmer, Renault Sport F1 Team RS16
Jolyon Palmer, Renault Sport F1 Team
Jolyon Palmer, Renault Sport F1 Team
Jolyon Palmer, Renault Sport F1 Team
Jolyon Palmer, Renault Sport F1 Team
Jolyon Palmer, Renault Sport F1 Team RS16
Jolyon Palmer, Renault Sport F1 Team RS16
Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W07 Hybrid
Jolyon Palmer, Renault Sport F1 Team RS16
Jolyon Palmer, Renault Sport F1 Team RS16
Jolyon Palmer, Renault Sport F1 Team RS16

Jolyon Palmer abandonou o GP do Brasil após danificar a suspensão dianteira de seu carro em uma batida com Daniil Kvyat depois do primeiro reinício com Safety Car.

"Foi a prova mais perigosa que corri", disse o piloto da Renault.

"Como piloto, aceito o spray vindo dos carros, e tivemos essa situação o tempo todo. No Brasil houve aquaplanagem, mas eu estava ficando sem visibilidade, e era muito difícil descobrir aonde estava a curva."

"O que eu acho difícil das pessoas entenderem é que você está indo rápido, não há aderência e você não pode exatamente colocar o carro onde quer."

"Quando se está na reta, você sabe que está indo em uma linha reta, e então você freia, mas quando você tem que virar para uma curva cega, é mais desafiador."

Palmer acrescentou que a situação era ainda mais difícil para os pilotos de trás: "os caras da frente tem uma visão clara, e se eu tivesse nessa situação, estaria tudo bem na corrida. O spray pairava no ar."

"Uma coisa é você estar cinco carros atrás, mas se você estiver 20, e todos estão fazendo linhas diferentes, não há lugar para se ter uma visão boa."

"É parte da corrida, não me importo com o spray, mas naquela pista foi difícil porque a reta é curva e você precisa competir também."

Batida em Kvyat

Sobre sua batida com Daniil Kvyat, Palmer reiterou que não viu a Toro Rosso no ponto onde fizeram contato.

"Eu não conseguia ver nada", recordou. "Quando estava em baixa velocidade, eu podia ver onde ele estava, e podia ver que eu avançava muito. Eu tinha muito mais aderência do que ele, então estava esperando por ele quando fiz a subida."

"Acho que pensei que ele já estava na curva, então comecei a ir para dentro e então eu o acertei."

"Naquelas relargadas sob Safety Car, quando você está mais para trás, você está cego."

"Não é uma situação boa de se passar. Eu tinha muito mais aderência e quando você tem mais aderência você vai querer ultrapassar."

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