Para Stroll, é “fácil” culpar pilotos por má fase da Williams
Canadense crê que má fase do time de Grove não pode ser debitada exclusivamente da conta dos pilotos
A Williams terminou entre os cinco primeiros do campeonato de construtores nas últimas quatro temporadas, mas sofre um doloroso déficit de desempenho neste ano e é a última no mundial, com apenas quatro pontos marcados por Stroll no Azerbaijão.
Stroll fez sua estreia com a Williams no início da temporada passada, e marcou um pódio em Baku para complementar uma bem sucedida carreira nas Fórmulas júnior, que inclui o título de 2016 da Fórmula 3 Europeia.
No entanto, como seu companheiro de equipe novato Sergey Sirotkin, ele ainda recebe críticas por ter seu lugar na equipe devido ao forte apoio financeiro.
"Não tenho certeza do que é a percepção do público", disse Stroll ao Motorsport.com. "Tudo o que posso dizer é que estamos tendo um ano difícil, mas as pessoas envolvidas na equipe sabem disso”.
"No ano passado eu fui capaz de levar o carro aos pontos de forma consistente e regular, e neste ano eu tenho boas largadas, consigo subir e meio que volto atrás depois.”
"Eu realmente não acho que essa experiência tenha muito a ver com isso.Há tantos engenheiros e pessoas na F1 que causam impacto no carro. Acho que os pilotos são os mais fáceis de se culpar, mas se você tivesse um piloto experiente, encontraria outra coisa para culpar.”
"Sempre há um alvo fácil de culpar, mas estamos na situação em que estamos. Temos que sair disso e é tudo o que posso realmente dizer."
O lugar de Stroll na Williams veio com dinheiro da família, mas seu futuro parece estar em outro lugar, já que seu pai Lawrence liderou um consórcio para salvar a equipe Force India da falência.
O jovem Stroll, que ainda tem apenas 19 anos, tem certeza de que pode provar que é melhor do que os resultados de 2018.
"Só o tempo dirá se eu receberei essa oportunidade e se posso tirar tudo dela", disse ele.
"No ano passado, eu estava conseguindo melhores resultados sendo um piloto pior do que este ano. Aos meus olhos, isso resume tudo."
A Williams teve que criar um grande ‘programa de recuperação’ nesta temporada, porque o FW41 sofreu com problemas aerodinâmicos na parte traseira desde a sua criação. Isso obrigou a equipe a solucionar problemas durante os GPs.
"Em certos momentos deste ano, mudamos nossa abordagem apenas para dar mais voltas e nem sempre seguimos o plano estruturado para o fim de semana como normalmente faríamos", disse Stroll.
"Se você está correndo atrás do tempo de volta, você tem que se desviar um pouco do plano.”
"Como equipe este ano, sempre procuramos o tempo de volta e tentamos equilibrar tudo e fazer com que o carro funcione da melhor maneira possível."
Lance Stroll, Williams FW41 in parc ferme
Photo by: Jerry Andre / Sutton Images
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