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Poderosos, emocionantes e sustentáveis: entenda como F1 mira nova geração de motores

A aprovação do congelamento abre caminho para que a categoria tenha tempo suficiente para buscar a nova especificação ideal

The cars queued in the pit lane

O futuro dos motores da Fórmula 1 foi um dos tópicos mais quentes da reunião da Comissão da categoria, realizada nesta quinta (11). E a F1 prometeu que sua próxima geração de unidades de potência, que devem ser introduzidas em 2025, serão "poderosos e emocionantes", após finalizar os planos para a nova fase.

Como parte das negociações entre equipes, FIA e a F1, um novo plano de ação para o período de transição para o novo regulamento de motores foi montado. O congelamento de motores a partir de 2022 recebeu apoio unânime, abrindo as portas para a chegada da nova fase ainda em 2025.

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Com isso, os motores chegarão um ano antes que o esperado, e a F1 torce para que a combinação do congelamento e a janela de desenvolvimento do novo modelo ajude no corte de gastos para equipes e montadoras.

Enquanto a F1 tem sido bem clara que a nova geração de motores ainda contará com a tecnologia turbo híbrida, uma mudança total do conceito atual será avaliada por um grupo de trabalho. Esse comitê incluirá a participação das fornecedoras atuais e novas montadoras interessadas, além das provedoras de combustíveis.

Enquanto os detalhes específicos do regulamento podem levar um tempo até serem determinados, as equipes e chefes da F1 chegaram a um acordo para alguns princípios chaves que o novo motor deve corresponder. São eles:

1 - Sustentabilidade ambiental e relevância automotiva e social

2 - Combustíveis 100% sustentáveis

3 - Criar uma unidade de potência poderosa e emocionante

4 - Redução significativa de custos

5 - Atratividade para obter novas montadoras

O desejo por um motor "emocionante" vem em meio a muitas críticas que os fãs tecem sobre os atuais modelos turbo híbridos, devido à falta de barulho e brutalidade.

Além dos motores atuais serem mais silenciosos que os V8 aspirados, o fato é que eles possuem uma rotação mais baixa, buscando maximizar as características de torque, o que reduz ainda mais o impacto de quem está assistindo.

Alguns dos modos possíveis para tornar os motores mais brutais e barulhentos são aumentar o limite de rotações, aumentar o fluxo de combustível e remover o MGU-H, que serve para abafar boa parte do som do exaustor.

O congelamento dos motores a partir de 2022 representa boas notícias para a Red Bull, que passa a ter um caminho livre para assumir o programa da Honda após o final deste ano. Por outro lado, não haverá uma possibilidade de equalizar a performance caso a montadora se encontre no fundo a partir do início da temporada.

Enquanto a Red Bull chegou a falar no ano passado sobre um balanceamento de potência para nivelar o grid, foi apurado que o assunto nem chegou a ser considerado, o que significa que as equipes terão que fazer o melhor com o motor que tiverem em mãos no início de 2022.

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