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Quarentena de 14 dias foi principal motivo por trás de adiamento do GP da Austrália para novembro

Ministro dos Esportes do estado de Vitória e o responsável pela organização do GP compararam o evento com a situação do Australian Open de tênis

Circuit detail test shot

Na terça-feira, a Fórmula 1 confirmou o adiamento do GP da Austrália para o mês de novembro, algo que já era esperado pelo paddock devido às normas em vigor no país com relação a entrada de pessoas de outros países. E a organização do evento e o Ministro do Esporte do estado de Vitória explicaram os motivos por trás do pedido pela mudança de data.

A decisão pelo adiamento da etapa de Melbourne foi vista como algo sensato da parte da F1, evitando uma situação igual à de 2020, quando a prova foi cancelada a menos de duas horas do primeiro treino livre devido a um caso positivo de Covid-19 de um membro da McLaren. A realização da prova já era muito questionada devido ao rápido avanço da pandemia para além da China, seu epicentro. À época, a Europa já via um pico de casos em diversos países.

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A organização do GP tentou encaixar a prova no segundo semestre, mas o avanço da pandemia pelo mundo e a proibição de entrada de pessoas de outros países na Austrália levaram ao cancelamento definitivo do evento. Mas a manutenção das normas deixaram a situação do GP de 2021 em xeque.

Por certo tempo, foi considerada a adoção de uma biosfera, assim como a feita no GP de Abu Dhabi, em que os membros do paddock e todos os envolvidos com o evento foram obrigados a permanecer em um espaço de circulação limitada. Mas com o grande número de envolvidos, com cerca de 1,2 mil estrangeiros tendo que fazer uma quarentena de 14 dias antes de poder circular pela região, além dos funcionários do próprio país, a proposta foi vista como inviável.

Em entrevista ao jornal The Age, de Melbourne, o Ministro dos Esportes do estado de Vitória, Martin Pakula, explicou a situação da F1, comparando com a situação do Australian Open, torneio de tênis que começou no último domingo (10), mas com as chaves classificatórias acontecendo em Doha, no Catar e em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

"O Tênis concordou com isso [quarentena de 14 dias para funcionários e jogadores], mas isso não foi possível com a Fórmula 1", disse. "Então, sob essas circunstâncias, você tem a combinação de diversos fatores, como o número de australianos que estão retornando ao país".

"A CQV [Comissão de Quarentena de Vitória] está trabalhando em proximidade com a Federação de Tênis sobre o Australian Open... em nossa visão, a melhor ideia seria ter o GP no final do ano, se fosse possível".

"Um dos pontos positivos em ganhar dez meses é que eu acredito que a situação será bem diferente em novembro em comparação com o que temos agora, em janeiro".

O CEO da Australian Grand Prix Corporation, Andrew Westacott, responsável pela organização do GP, disse que o adiamento não se deu porque as equipes e funcionários da F1 não estavam dispostos a fazer a quarentena, mas sim pelo fato de que seria difícil proceder com as preparações para a corrida ficando dentro do quarto de hotel".

"Quando você olha para a preparação, estamos falando de um negócio grande, que envolve organizações importantes, e além de tudo, ainda há a logística e os desafios de um começo de temporada. Não seria possível ter todos operando em um arranjo estrito da quarentena".

Segundo Pakula, a combinação dos testes pré-viagem, com a vacinação mundial e a possibilidade de isolar o paddock em uma bolha podem significar que a quarentena de 14 dias não seja necessária em novembro. Mas que espera que, em 2022, o GP da Austrália volte a ocupar seu espaço como abertura da temporada.

"Isso não será para sempre. Mal podemos esperar para voltar a nosso espaço tradicional em 2022".

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