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Red Bull tem que manter bom momento para brigar por título em 2020

Segundo o comandante do time austríaco, Christian Horner, a temporada 2020 da F1 terá disputa tripla pelo título

Max Verstappen, Red Bull Racing RB15

Chefe de equipe da Red Bull na Fórmula 1, Christian Horner considera essencial que sua escuderia mantenha seu forte momento na intertemporada para ter alguma esperança de vencer a Mercedes e a Ferrari em 2020.

O time austríaco fez progressos sólidos neste campeonato, seu primeiro com fornecimento de motores da Honda, e venceu dois GPs com o holandês Max Verstappen, triunfante na Áustria e na Alemanha.

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Tendo isso em vista, Horner crê que sua equipe precisa manter o nível e não recuar durante a intertemporada à medida que desenvolve seu desafiador carro para o próximo campeonato do ano que vem.

O dirigente britânico também ponderou que 2019 representou um período de adaptação na Red Bull. "Este ano foi transicional com um novo parceiro no fornecimento de motores", disse, mencionando a montadora japonesa.

"Eu tenho que fazer todos os elogios à Honda por todo o progresso que eles fizeram este ano. Acho que tivemos um bom progresso, algumas vitórias, algumas poles. Embora só tenhamos uma pole, fomos candidatos a vencer algumas corridas neste ano”, avaliou Horner.

"Em Mônaco, nós fomos muito competitivos. Na Hungria, a equipe também estava em uma posição potencial para vencer. Além disso, aqui [GP dos Estados Unidos], novamente fomos bastante competitivos”.

"Portanto, estamos na trajetória correta. É importante levar o impulso para a intertemporada e depois para o início do próximo ano”, afirmou o dirigente britânico, que comandou a equipe nos quatro títulos conquistados com o alemão Sebastian Vettel entre 2010 e 2013.

O chefe da Red Bull também falou da caça à Mercedes, atual hexacampeã de construtores. "Eles [Mercedes] tiveram esse período de domínio e parabéns a Lewis Hamilton por uma conquista fenomenal com seu sexto campeonato mundial", congratulou.

"Eles são a referência, mas parece que o grid está se equilibrando. Pode ser irônico que 2020 seja o ano mais próximo que podemos ter, com uma batalha tripla, antes que tudo mude para 2021”, ponderou, mencionando as novas regras a serem introduzidas daqui a dois anos.

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E o companheiro de Verstappen?

O holandês ainda não tem companheiro definido para 2020. A briga está entre o novato tailandês Alex Albon, que ascendeu à equipe principal após algumas provas pela Toro Rosso, e o francês Pierre Gasly, rebaixado da Red Bull para dar lugar ao concorrente. Enquanto segue a indefinição no grupo de energéticos, o Motorsport.com relembra a dança das cadeiras de RBR e STR na história da F1. Veja:

Pierre Gasly estreou na Red Bull em 2019, após boa temporada com a Toro Rosso.
Campeão da GP2 em 2016, o francês ficou a meio ponto de conquistar a Super Fórmula em 2017. Naquele ano, estreou pela Toro Rosso, substituindo Daniil Kvyat no GP da Malásia.
Depois de um bom 2018 com a Toro Rosso, Gasly foi promovido. Entretanto, o francês não convenceu na Red Bull e foi rebaixado para dar lugar a Alexander Albon a partir do GP da Bélgica. A troca é a última de uma histórica dança das cadeiras entre equipe principal e júnior na F1.
A primeira 'troca' do grupo aconteceu antes mesmo da criação da Toro Rosso. Foi em 2005, na primeira temporada da Red Bull. Companheiro do escocês David Coulthard, o austríaco Christian Klien foi substituído pelo italiano Vitantonio Liuzzi em quatro GPs na metade do ano.
Em 2006, na primeira temporada da Toro Rosso na F1, Liuzzi fez dupla com o norte-americano Scott Speed (direita). Na Red Bull, Coulthard seguiu tendo Klien como parceiro, mas o austríaco foi substituído pelo holandês Robert Doornbos a quatro provas do fim do ano.
No ano seguinte, o australiano Mark Webber foi contratado para correr ao lado de Coulthard na Red Bull.
2007 foi um ano cheio de mudanças na Toro Rosso. Speed deixou a equipe depois de um ano e meio, após discutir com o chefe da escuderia, Franz Tost, no GP da Europa.
Com a saída de Speed, um jovem chamado Sebastian Vettel assumiu a vaga. A então promessa alemã havia estreado pontuando com a BMW nos Estados Unidos. Vettel disputou as últimas sete corridas de 2007 com a STR, chegando em quarto na China, enquanto Liuzzi foi o sexto.
Na temporada seguinte, Coulthard e Webber seguiram como pilotos titulares da Red Bull.
Liuzzi deu lugar ao francês Sebastien Bourdais na Toro Rosso em 2008. Já Vettel conquistou sua primeira vitória, e a única da equipe, ao triunfar no GP da Itália.
Em 2009, Coulthard se aposentou e Vettel foi promovido.
Quem assumiu a vaga do alemão na Toro Rosso foi o suíço Sebastien Buemi, novo companheiro de Bourdais.
O francês, porém, não rendeu como o esperado e acabou substituído no meio da temporada. Quem assumiu foi o espanhol Jaime Alguersuari.
Alguersuari e Buemi foram companheiros por duas temporadas e meia, entre os anos de 2009 e 2011.
Para 2012, entretanto, a Toro Rosso dispensou a dupla. Os substitutos foram Daniel Ricciardo e Jean-Eric Vergne. Buemi seguiu como piloto de testes na Red Bull e mais tarde rumaria para a Fórmula E, na qual tem um título. Alguersuari largou o automobilismo e hoje se dedica à carreira de DJ.
Em 2014, Webber se aposentou e foi substituído por Ricciardo na Red Bull.
Com isso, Kvyat assumiu o posto de piloto da Toro Rosso ao lado de Vergne.
Em 2015, Vettel foi para a Ferrari e foi substituído por Kvyat. Já Vergne foi dispensado e também foi para a F-E, na qual é o atual bicampeão.
Com as saídas de Kvyat e Vergne, Max Verstappen e Carlos Sainz assumiram as vagas da Toro Rosso. Eles foram companheiros durante um ano e meio.
Em maio de 2016, Verstappen foi promovido para a Red Bull e venceu logo em sua primeira corrida, na Espanha. Kvyat, em má fase, foi rebaixado para a Toro Rosso.
Em 2017, Ricciardo e Verstappen seguiram na Red Bull. Eles foram companheiros até o fim de 2018.
Kvyat conseguiu manter sua vaga na Toro Rosso em 2017, mas foi amplamente batido por Sainz. Gasly, então, assumiu a vaga do russo. Sainz se transferiu para a Renault antes do fim do ano, sendo substituído pelo neozelandês Brendon Hartley.
Hartley e Gasly se mantiveram na equipe em 2018. No fim do ano passado, porém, o anúncio da ida de Ricciardo para a Renault provocou novas mudanças.
Gasly foi o escolhido para a vaga do australiano, enquanto Hartley foi dispensado e foi para a Ferrari como piloto de simulador, antes de assinar pela Dragon na F-E e correr no WEC. Em seus lugares, a Toro Rosso contratou Albon e Kvyat, que recebeu nova chance na F1.
Na terceira passagem pela Toro Rosso, o russo conquistou o segundo pódio da história da equipe. Ele terminou em terceiro no GP da Alemanha. Não foi o suficiente, porém, para se credenciar a um retorno para a Red Bull.
A contratação de Albon pela Toro Rosso também teve suas complicações. Ele tinha acabado de assinar com a Nissan na F-E, mas voltou atrás para aceitar a proposta da STR.
O novato tailandês tomou o posto de Gasly na Red Bull a partir do GP da Bélgica, ao passo que o francês retornou para sua ex-equipe após 12 provas fracas pelo time principal.
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Tretas de Verstappen na F1

Na última edição do podcast Motorsport.com Brasil, nossos comentaristas falam das tretas em que Max Verstappen tem se envolvido na categoria máxima do automobilismo. Confira o programa no player abaixo:

 

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Jonathan Noble
Fórmula 1
Red Bull Racing
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