Vencedor em Le Mans, Johnny Herbert aponta o que é necessário para que Norris conquiste o título da Fórmula 1
Em entrevista exclusiva à Flashscore, o ex-piloto comentou sobre a reta final da temporada
Foto de: LAT Images
Faltando apenas três corridas para o final da temporada, Lando Norris encontra-se a 62 pontos atrás do líder Max Verstappen, com 86 em disputa.
Na torcida pelo britânico, o seu conterrâneo e ex-piloto da Fórmula 1, vencedor das 24 Horas de Le Mans em 1991, Johnny Herbert, em entrevista exclusiva à Flashscore, plataforma que é líder global em resultados e estatísticas ao vivo, apontou o que precisa ser feito para que o piloto da McLaren possa conquistar o título mundial.
Segundo o ex-piloto, Norris precisa dominar as próximas corridas, começando pelo GP de Las Vegas, que acontece no próximo domingo (24). Herbert acredita que a tênue esperança de Norris em um primeiro título depende do domínio nos estágios finais da temporada e que, além disso, o piloto nascido em Bristol deve começar a olhar para a batalha do ano que vem. “Ele (Norris) só pode vencer e Max não pode terminar para garantir que a corrida pelo título vá para o Catar”, comentou Johnny.
Em Vegas, o piloto britânico precisaria superar o holandês por pelo menos três pontos para chegar vivo ao Catar uma semana depois. Apesar da esperança, Herbert reconhece que o feito é improvável.
“Isso não vai acontecer porque Max amadureceu muito. Ele só precisa terminar em segundo ou terceiro e isso é mais do que suficiente para se manter longe de problemas. É algo bem simples de se fazer para alguém como Max. Mas cabe a Lando vencer e manter os dedos cruzados para que Max tenha um problema. Lando só precisa continuar aprendendo e dominando essas últimas três corridas para seguir até 2025”, apontou.
Las Vegas sediou seu primeiro GP em 1982 e voltou com a competição no ano passado, com o circuito de rua que corre na faixa icônica, sendo criticado pela baixa aderência, cronometragem do evento e criando problemas para os moradores. Herbert, no entanto, acredita que a pista em si é perfeita para carros de F1, enquanto o trabalho precisa ser feito para criar um espetáculo melhor.
“É complicado porque o nível de aderência não foi alto no ano passado. Deve ser maior nesta temporada. Essa falta de aderência pode trazer nomes como Ferrari e Mercedes para a mistura. É aí que as coisas podem mudar um pouco para Max, porque a corrida acaba ficando mais competitiva”, destacou.
“Como pista, funciona perfeitamente para a F1. Os níveis de concentração têm que ser muito altos porque é muito fácil ter contato com outro piloto, o que pode acabar com uma penalidade de estar fora da corrida”, complementou Herbert.
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