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Webber pede fim de punições no grid na Fórmula 1

Mark Webber, ex-piloto da categoria, diz que preferiria ver times perdendo pontos no Mundial de Construtores do que penalizações os pilotos no grid quando carros enfrentam problemas na unidade de potência

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David Croft interviews Mark Webber
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Fernando Alonso, McLaren MCL32, battles, Carlos Sainz Jr., Scuderia Toro Rosso STR12
Fernando Alonso, McLaren MCL32, Carlos Sainz Jr., Scuderia Toro Rosso STR12
Felipe Massa, Williams FW40, Fernando Alonso, McLaren MCL32
Mark Webber, to Nico Rosberg
David Croft, Mark Webber
Sebastian Vettel, Ferrari, 1st Position, is interviewed by Mark Webber on the podium
Valtteri Bottas, Mercedes AMG, 3rd Position, is interviewed by Mark Webber on the podium

A Fórmula 1 tem hoje um limite de quatro unidades de potência por piloto na temporada. Cada vez que tal limite é ultrapassado, o piloto sofre com a perda de posições no grid, assim como acontece com as caixas de câmbio.

Para Mark Webber, tais punições são injustas com os pilotos. "Há um exagero na fiscalização. Não quero punições para pilotos quando eles não têm culpa. Por exemplo, se um mecânico instala um disco de freio ao contrário, o piloto estar no fim do grid", disse.

"Muitas pessoas não veem a classificação, elas ligam a TV e ficam 'por que o meu piloto favorito está no fundo do grid?' e perdemos audiência por isso", afirmou.

Quando questionado sobre como puniria as equipes que excedessem os limites de componentes estipulados por regulamento, Webber expressou preferência por pontos de punição para os times.

"Pontos no Mundial de Construtores, que seja. Encontre uma maneira que não prejudique os pilotos. Tivemos tantas punições ridículas nos últimos cincos anos e os pilotos nada tinham a ver com aquilo. Sem falar no impacto no desenrolar do final de semana em termos de entretenimento. 

A McLaren é um dos times que sofreu alto número de punições de grid nos últimos anos devido às dificuldades com a unidade de potência da Honda. Webber, amigo de Fernando Alonso, não escondeu a decepção com o time de Woking e o impacto negativo que os problemas geram para o trabalho do espanhol.

"É um desperdício completo e um absurdo ele estar no fundo do grid, pilotando um carro que não é competitivo. Ainda assim, ele está em uma situação em que segue pilotando de maneira fenomenal. Creio que o valor dele nunca esteve tão alto com o que ele fez na Indy 500 e com o que ele tem feito na McLaren às vezes", completou.

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