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Wurz: A F1 voltou a ser autêntica

Ex-piloto e presidente da Grand Prix Drivers Association (GPDA) comemora melhora da categoria com carros que desafiam pilotos

Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W08, leads Sebastian Vettel, Ferrari SF70H, and Valtteri Bottas, Mer

Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W08, leads Sebastian Vettel, Ferrari SF70H, and Valtteri Bottas, Mer

LAT Images

Alexander Wurz, Williams F1 Team
Alex Wurz, Williams Driver Mentor / GPDA Chairman
Max Verstappen, Red Bull Racing RB13, leads Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W08
Sebastian Vettel, Ferrari SF70H, leads Valtteri Bottas, Mercedes AMG F1 W08, Kimi Raikkonen, Ferrari SF70H, Max Verstappen, Red Bull Racing RB13, and the remainder of the field through the first corner
Alexander Wurz
Alexander Wurz
Alex Wurz, Williams driver coach

Com asas maiores, pneus mais largos e, consequentemente, tempos de volta mais rápidos, os pilotos têm ressaltado que o carro atual da F1 é mais difícil de se levar ao limite.

Alex Wurz, ex-piloto e presidente da GPDA desde 2014, disse que o feedback dos pilotos é muito bom, mesmo admitindo que algumas áreas, como a diferença entre as equipes, poderiam ser melhoradas e que os fãs devem celebrar o fato de estarem vendo corridas genuínas novamente.

"Os pilotos gostam dos carros", disse Wurz ao Motorsport.com. "É autêntico e deixa muito mais fácil de vender."

"Se você ouvir um campeão mundial no rádio sem ar, é porque ele está dando tudo e pode pisar fundo o tempo todo, isso não exige que ninguém explique que é fisicamente difícil e desafiador para guiar."

"Isso é legal. Então, eu acho que a direção que estamos seguindo é definitivamente boa."

Áreas a melhorar

Embora esteja feliz com a forma como os carros se desenvolveram, Wurz admite que há áreas que a F1 deve observar com mais atenção, como a diferença entre as três primeiras equipes e o resto do grid.

"Se eu tivesse uma lista de desejos, diria que se conseguíssemos aproximar o grid um pouco mais, da primeira até a última equipe, isso traria um pouco mais de competitividade", disse ele.

"Teríamos ainda mais emoção, então a F1 seria competitiva, autêntica e excitante. Estamos indo nessa direção."

Ele também acredita que o melhor uso de ângulos das câmera onboard são essenciais para tornar o esporte mais emocionante.

"A TV já está melhor porque eles têm uma câmera onboard que agita um pouco, então a percepção é que é mais rápido, os carros estão mais rápidos, dá para ver", disse ele.

"Se a TV sair do velho modelo de captação de imagens, o esporte entrará na direção certa. E então, caberá aos novos proprietários promover, promover e promover."

Problemas de ultrapassagens

Wurz está ciente sobre a inquietação dos fãs sobre a falta de ultrapassagens no GP da Austrália, mas pensa que esta é uma questão complicada.

"Posso entender que alguns caras dizem que não se consegue ultrapassar, mas este assunto é frequentemente debatido", disse ele.

"Ninguém no mundo pode pensar que se tivermos os melhores pilotos nos carros que todos queremos para estarem mais próximos em termos de competitividade e sem ter interferência artificial, que ultrapassar será fácil."

"Mas vamos voltar os anos 2000, quando as pessoas disseram que as corridas eram muito chatas e as ultrapassagem eram difíceis: foi o período mais popular da F1, porque era autêntica e legal."

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