Chefe da Toyota enaltece “excepcional” Alonso em Le Mans

Alonso triunfou ao lado de Sebastien Buemi e Kazuki Nakajima no TS050 Hybrid #8, que superou o outro carro da marca, o #7, para vencer com uma volta de vantagem.

O piloto da McLaren na F1, que está disputando a supertemporada completa do WEC pela Toyota, liderou a corrida no sábado à tarde e ajudou o time a voltar à briga quando fez quatro stints seguidos para descontar uma grande vantagem no momento em que o #7 liderava. 

Quando perguntado sobre o impacto dos seis pilotos no resultado, Leupen disse ao Motorsport.com: “Sem os seis, não teria sido possível. Considerando o fato de ele ser um novato, Fernando foi excepcional, especialmente à noite.”

“Seb e Kazuki são dois caras com os quais você também pode contar, eles foram ótimos para toda a equipe. Infelizmente, Anthony [Davidson] não é mais parte dos pilotos de corrida, mas temos de agradecê-lo também. É simplesmente uma equipe muito boa.”

“É isso que faz o esporte tão belo, que você tenha alguém que se junte a uma equipe com muito talento, capaz de coisas como aquelas e que se integre à equipe. É com isso que sonhamos [como chefe de equipe].”

Nakajima espanta fantasma de 2016

Nakajima, que estava liderando a corrida de 2016 a duas voltas para o fim quando seu carro perdeu potência, disse que se sentia aliviado ao enfim vencer a corrida.

Ele acrescentou que Alonso foi “incrível” durante a noite antes de ver o espanhol lhe cedendo o carro. 

“Finalmente! Essa é a palavra, de verdade”, disse Nakajima. “Tivemos experiências ruins antes, em 2014 e 2016, então nossa mentalidade foi realmente estar focado até a bandeira quadriculada – e, de alguma forma, conseguimos.”

“Foi um grane esforço de toda a equipe, incluindo os caras do #7. Acho que os dois mereciam vencer a corrida, estávamos nos forçando, então foi ótimo para a equipe.”

“Seb fez um incrível trabalhou, e Fernando, durante a noite, foi realmente incrível, então estou realmente feliz em guiar o carro com os dois.”

Buemi afirmou que os momentos finais da corrida foram como “horas”. 

“Não consigo descrever. Quando você olha para o passado, em 2016, e Kazuki estaria no carro para as últimas voltas...”

“Havia muita emoção, e quando vi o carro cruzando a linha, não conseguia acreditar. É tão duro, nunca vi nada como aquilo, os minutos pareciam horas. Foi muito longo.”

“Você fica se lembrando de que, na última volta, tudo pode acontecer, e até que você cruze a linha de chegada você não consegue acreditar.”

Reportagem adicional de Filip Cleeren e Glenn Freeman