Dez conclusões após testes da MotoGP em Sepang
Com final das primeiras sessões de testes de pré-temporada em Sepang, Oriol Puigdemont apresenta primeiras considerações sobre a temporada 2016 da MotoGP
1. Yamaha à frente das rivais
2. Lorenzo segue em alta
O título conquistado na temporada passada, especialmente da forma como aconteceu, elevou a moral do espanhol, que se mostra mais confiante do que nunca. Mesmo em uma pista na qual ele nunca venceu, Lorenzo estabeleceu o melhor ritmo sem precisar se esforçar.
Segundo o atual campeão, o retorno da Michelin o beneficia significativamente - o que pôde ser visto nos tempos de volta e no comportamento do piloto da Yamaha.
3. Rossi na busca por respostas
4. Honda segue ignorando o feedback dos pilotos
Marc Marquez e Dani Pedrosa sofreram na temporada passada com o excesso de potência do motor e, com a nova centralina padrão, a situação piorou. A Honda, fiel aos princípios de não priorizar o feedback dos pilotos, parece não ter dado ouvidos às recomendações de Marquez e Pedrosa.
A questão agora é saber se a eletrônica padrão conseguirá domar este 'touro bravo'. "Há a possibilidade de chegarmos ao Catar sem estarmos totalmente preparados", disse Marquez.
5. Stoner está pronto para correr
Um par de dias foi o suficiente para perceber que, se Casey Stoner decidir correr novamente, levará pouco tempo para que ele se torne competitivo. No momento, ele nega que voltaria, mas a Ducati deixou claro que ele possui carta branca para tal.
Apesar de ter andado somente com a moto de 2015, Stoner deixou Sepang como o piloto mais veloz da Ducati, com 2min01s070. O australiano só retorna à pista no Catar, quando participa de uma sessão privada de testes - lá, espera-se que Stoner finalmente ande com a Desmosedici GP16.
6. Situação desconfortável na Ducati
7. Equipes satélite mais distantes
8. Michelin fez a lição de casa...
9. ...Mas precisa esclarecer as causas do acidente de Loris Baz
10. Phillip Island vai proporcionar um cenário mais claro das forças
Na Austrália, será possível ver com mais clareza como está a Yamaha em relação às rivais. Se Rossi e Lorenzo dominarem novamente, ficará claro que eles chegarão ao Catar como favoritos ao título novamente.
Será também em Phillip Island que os dois decidirão qual moto utilizarão: se a versão que mescla partes da moto de 2015 com a nova ou se a de 2016. Também poderemos ver se a Honda resolverá o problema do controle da potência usando a eletrônica padrão.
A Ducati, definitivamente, focará na GP16, enquanto a Suzuki seguirá trabalhando com os modelos de 2015 e 2016, tentando adaptar os dois modelos à centralina e aos câmbio seamless.
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