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MotoGP GP da França

Lorenzo revela que não se sentiu seguro em pista molhada

Jorge Lorenzo admitiu que não se sentiu seguro no segundo treino livre para o GP da França, quando a pista estava completamente molhada

Jorge Lorenzo, Ducati Team
Jorge Lorenzo, Ducati Team
Jorge Lorenzo, Ducati Team
Dani Pedrosa, Repsol Honda Team
Dani Pedrosa, Repsol Honda Team

Jorge Lorenzo tem sofrido em pista molhada nos últimos tempos e nesta sexta-feira (19) não foi diferente. No TL1, com pista úmida, o espanhol foi 16º, enquanto no TL2, com o asfalto completamente molhado, Lorenzo terminou em 15º - Andrea Dovizioso foi o mais veloz, mais três motos da Ducati entre os seis primeiros.

Apesar do resultado ter sido pior no TL1, Lorenzo revelou ter se sentido bem com a moto. No TL2, porém, o piloto da Ducati admitiu que a falta de confiança na traseira fez com que a sessão não fosse confortável.

"Sentimentos opostos", disse o espanhol. "Pela manhã eu me senti, diria, melhor do que nunca na chuva. Estava mais ou menos molhado, mas me senti inacreditavelmente bem na moto."

"Se forçasse, seria primeiro ou segundo tranquilamente. Decidimos manter o acerto para a parte da tarde, mas com mais água provavelmente precisávamos de mais aderência na traseira, mais peso na traseira, para ter mais equilíbrio nas freadas e nas acelerações.

"Eu não me senti seguro, não senti aderência na traseira, por isso estava lento. Dei muitas voltas para aquecer o pneu. Se o clima permanecer o mesmo amanhã, certamente mudaremos o acerto", afirmou.

Entretanto, espera-se que o restante do final de semana se dê em pista seca. Tomando o TL1 como base, Lorenzo se mostra encorajado com as possibilidades para o GP da França.

"Creio que nosso acerto de hoje foi bom para pouca água na pista. Com aquela quantidade, os tempos de volta foram bastante próximos do que se vê no seco, então isso indica que a moto pode render muito bem no seco", acrescentou.

Pedrosa confuso com dificuldades

Assim como Lorenzo, Dani Pedrosa também sofreu no TL2, terminando em 21º, a 4s1 de Marc Márquez, companheiro de equipe na Honda.

Pedrosa também reclamou de falta de aderência na traseira, revelando surpresa com os problemas em uma temporada em que a Honda parece forte em pista molhada.

"Com a chuva, eu esperava um bom rendimento. No entanto, eu não conseguia aquecer o pneu traseiro, não sei o que aconteceu. Eu tentei, mas estranhamente o pneu não aquecia e, sem isso, não tive aderência. Ainda não entendemos o que aconteceu", disse.

"De qualquer forma, precisamos pensar no que fazer amanhã. Se a pista estiver seca, começaremos do zero e faremos ajustes para sentir melhor a pista e ter mais aderência no pneu traseiro", afirmou.

Questionado se o pneu traseiro era duro demais, Pedrosa respondeu: "Não tenho certeza. Não ter a temperatura ideal no pneu indica que ou você não está trabalhando direito ou que o pneu é duro demais.

"Alguns pilotos conseguiram trabalhar com o acerto, mas ficou claro que a diferença entre o primeiro e o último foi grande demais - quatro ou cinco segundos, quando o normal é que a diferença fique em dois segundos e meio, no máximo. Isso indica que enquanto alguns tiveram um dia normal, outros sofreram", completou.

Reportagem adicional por Oriol Puigdemont

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