MotoGP cancela GP do Japão e anuncia que terá apenas provas europeias até novembro
Etapa é a sexta cancelada em 2020; categoria anunciou que fará apenas provas europeias até o meio de novembro
A pandemia forçou a MotoGP a entrar em hiato desde o início de março e apenas a Moto2 e a Moto3 conseguiram correr esse ano, no Catar. Desde então, a categoria cancelou outras cinco provas da temporada 2020 e acaba de colocar uma sexta na lista: o GP do Japão.
A prova do Japão de junta ao Catar além da Grã-Bretanha, Austrália, Holanda, Alemanha e Finlândia, restando 14 provas do calendário original da categoria.
Os planos atuais da MotoGP colocam como possível início da temporada duas provas em Jerez, em 19 e 26 de julho, com o GP da Espanha e o GP da Andaluzia, mas que ainda depende da aprovação do governo espanhol.
A Dorna Sports, dona da categoria, pretende realizar o maior número possível de corridas em 2020, e decidiu que a base da temporada será europeia, correndo no continente até o início de novembro, podendo realizar etapas em outros continentes após isso.
Falando sobre a perda do GP do Japão pela primeira vez desde 1986, o CEO da Dorna, Carmelo Ezpeleta disse: "A família da MotoGP está dando o melhor para conseguir reiniciar a temporada e realizar o maior número de eventos possível, do modo mais seguro possível".
"Por isso, a FIM e a Dorna, em consulta com a IRTA (Associação das Equipes) e a MSMA (Associação das Montadoras), decidiram que, até o meio de novembro, a MotoGP permanecerá apenas na Europa, para fazer o maior número de provas possíveis".
"Com isso, eventos em outros continentes, se possível, serão realizados a partir da segunda metade de novembro - o que seria muito tarde para o GP do Japão".
"Por essa razão isso foi decidido, em consulta com a Mobilityland [dona da pista], que o GP do Japão não poderá ser realizado em 2020. Eu gostaria de agradecer à Mobilityland pelo apoio dado à MotoGP".
Ainda restam quatro provas fora da Europa no calendário da MotoGP: Malásia, Américas, Argentina e Tailândia. Elas podem ser cortadas da temporada ou ser realizadas no final do ano.
Mas o Circuito das Américas, que recebe o GP dos Estados Unidos da Fórmula 1 e o GP das Américas da MotoGP é mais uma dúvida no calendário, após o governo de Austin afirmar que a realização de grandes eventos esse ano é algo improvável.
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