MotoGP - Miller manda ultimato para Yamaha: "Sinto que não me querem"

Australiano reclama de não conseguir ajudar no desenvolvimento do V4: "Eu queria contribuir, mas se eles não virem dessa forma, vou tentar outra coisa.

Jack Miller, Pramac Racing

Jack Miller admitiu publicamente nesta quinta-feira (21) que está cansado de esperar que a Yamaha confirme (ou não) a renovação de seu contrato na MotoGP para 2026, afirmando que há ofertas para que o australiano corra no Mundial de Superbike em 2026.

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A marca japonesa tem um grande problema em suas mãos. No GP da Áustria, todas suas quatro motos terminaram em último lugar na classificação para as corridas do fim de semana, um dos piores resultados da história da montadora, se não o pior.

Além disso, em meio a essa queda esportiva (após um bom primeiro semestre), a Yamaha deve estar muito atenta ao mercado, pois tem quatro pilotos em condições completamente diferentes.

Peça principal do programa da Yamaha, Fabio Quartararo tem contrato fechado até o fim de 2026, sendo também o melhor piloto da marca na pista. Do outro lado da equipe de fábrica, Álex Rins também está fechado (em teoria) até 2026, mas sua performance ruim levantam interrogações sobre sua continuidade.

Na satélite Pramac, Miguel Oliveira tem um acordo de 1+1 condicionado ao seu desempenho esportivo, que não é dos melhores no momento. O português é superado por Miller, mas que tem um contrato que expira no fim do ano. O australiano tem sido alvo de rumores para sair, continuar e também substituir Rins. Uma montanha-russa de opções na qual o piloto não entende bem ou não sabe como se encaixam em seu futuro.

"Sobre o que a Yamaha está pensando em fazer ou qual é a estratégia deles, eu sei o que vocês sabem", respondeu Miller na quinta-feira, no Balaton Park, antes do GP da Hungria, quando perguntado sobre seu futuro.

Por meio de seu empresário, Aki Ajo, Miller pediu à Yamaha, após o GP da Áustria no domingo, uma solução para seu futuro, mas não recebeu resposta.

"Eu tenho opções fora da Yamaha e vou me mudar para lá. Será fora deste paddock, claramente, não há motos disponíveis aqui no momento", disse Miller, que tem uma oferta da BMW para correr no WSBK.

"Eu tenho um prazo que não vou dizer. Já tive paciência suficiente com a Yamaha. Se você me quer, você me quer; se você não me quer, você não quer", acrescentou o australiano, claramente colocando pressão sobre a Yamaha. "O tempo passa e parece que sim, sinto que a Yamaha não me quer. Especialmente com o número de nomes que estão aparecendo na lista de candidatos".

Na Yamaha, eles estão concentrados apenas em fazer uma nova moto para deixar Quartararo feliz, que continua sendo a pedra angular do projeto, um motor V4 que ainda não chegou.

"Eu queria contribuir para o desenvolvimento do motor V4 e trabalhar com eles, porque acho que tenho muitas informações úteis que podem ajudá-los nesse projeto. Mas se eles não virem dessa forma, vou seguir em frente e tentar outra coisa", disse o australiano, que completa 31 anos em janeiro.

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