MotoGP: Rossi diz que virar um ícone foi "a melhor parte da carreira"
Categoria organizou homenagem especial ao Doutor, juntando as nove motos com as quais Rossi conquistou seus títulos no Mundial
Neste fim de semana, Valentino Rossi dará o ponto final em sua longeva carreira de 26 anos no Mundial de Motovelocidade ao disputar o GP de Valência, sua última prova na MotoGP. E o Doutor, dono de nove títulos mundiais, diz que, apesar do sucesso, "a melhor parte" de sua trajetória foi "se tornar algo como um ícone", ajudando as corridas de moto a se tornarem um sucesso global.
Rossi disputará seu 432º GP, tendo obtido 115 vitórias, sendo 89 delas na MotoGP, 199 pódios e sete títulos na categoria-rainha.
Rossi foi a principal força por trás do crescimento de popularidade da MotoGP nas últimas duas décadas, graças à sua personalidade e conquistas na pista, e segue orgulhoso disso antes de sua despedida.
"Acho que o ponto mais positivo da minha carreira é que várias pessoas começaram a acompanhar a MotoGP para seguir a minha do começo, e o esporte foi crescendo, tornando-se mais famoso na Itália e no mundo".
"É bom entender que, durante minha carreira, eu me tornei algo diferente, algo como um ícone, e isso é ótimo, uma grande sensação também. Diria que é a melhor parte da minha carreira".
Valentino Rossi, Petronas Yamaha SRT
Photo by: Gold and Goose / Motorsport Images
Nesta quinta em Valência, Rossi participou de uma cerimônia em que todas as motos de seus títulos foram exibidas antes de uma coletiva de imprensa especial, feita apenas para ele (Veja abaixo fotos de Rossi com as motos). O piloto da Yamaha admite que "é uma sensação estranha" chegar à última corrida, mas que "tenta agir normalmente".
"Sempre imaginei essa coletiva, porque pode chegar, mas ela é aqui em Valência, que não é um lugar muito especial para mim", disse Rossi, que venceu apenas duas vezes na pista espanhola na MotoGP. "Mas é assim, e devo dizer que é uma sensação estranha".
"Tento agir normalmente porque Valência é um bom momento para todos, já que as férias vão começar após uma longa temporada, porque corremos desde março. Então todos estão felizes por ficar em casa um pouco".
"Mas você sempre pensa que a partir de segunda será algo diferente. Tento não pensar muito nisso porque seguirei correndo, agora com carros. Tentarei curtir esse momento, porque a vida quando você não é um piloto na MotoGP será diferente".
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