Rossi critica possível GP da Tailândia: "pista é chata"
Valentino Rossi não se mostrou satisfeito com possibilidade de MotoGP ir ao circuito de Buriram para a realização do provável GP da Tailândia em 2018, destacando que o número de corridas atual é suficiente
A MotoGP está próxima de ter uma nova etapa no calendário: trata-se do GP da Tailândia, que deve chegar à categoria em 2018. A pista de Buriram, projetada por Hermann Tilke e inaugurada em 2014, recebe o Mundial de Superbike desde 2015.
Ainda que a Dorna, organizadora da MotoGP, não tenha anunciado oficialmente, os responsáveis pelo esporte na Tailândia indicaram que um acordo de três anos foi fechado e a prova seria realizada no início de outubro.
Com isso, em vez da trinca de finais de semanas consecutivos com os GPs do Japão, Malásia e Austrália, uma destas provas seria deslocada para formar par com a Tailândia.
Quem não gostou muito da ideia de correr no circuito de Buriram, a pouco mais de 400 quilômetros ao norte de Bangkok, foi Valentino Rossi. Para o italiano, o traçado tailandês não agrada.
"Estive na Tailândia há dois anos, com a Yamaha, e o circuito não é interessante. A pista é chata, não tem muitas curvas, apenas longas retas. Creio que não é o melhor lugar para ir", disse.
"Além disso, o local do circuito é muito ruim, longe de tudo. Então não me agrada muito ir àquele ponto da Tailândia, especificamente àquela pista. Mas se tivermos de ir, estaremos lá", afirmou.
Calendário com 18 provas já é suficiente
Se a entrada do GP da Tailândia se confirmar, a MotoGP terá o calendário ampliado para 19 etapas - com projetos na Finlândia e no Cazaquistão na fila.
Carmelo Ezpeleta, CEO da Dorna, disse que o campeonato "nunca" terá mais do que 20 corridas por ano. Rossi, por sua vez, crê que o calendário atual, com 18 etapas, já é o suficiente.
"Se mudarmos de 18 para 19 corridas, o mundo não acaba. Se for possível, porém, seguir com 18, eu fico mais feliz", disse o piloto da Yamaha.
Marc Márquez, atual campeão da categoria, destacou que "ter 18 corridas já é muito" e ressaltou que o não gostaria de ver o calendário passar de 20 etapas.
"Não sei quais os planos para o futuro, mas ter 20 provas seria o limite para os pilotos. Mas ok, a Tailândia é uma pista nova e gosto de pistas novas - sempre que estamos em circuitos novos, sinto-me bem. Por que não?", completou.
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