Rossi: perna fraturada ainda não está 100% recuperada
Italiano, que lesionou tíbia e fíbula da perna direita em 2017, acredita que se sentirá totalmente reabilitado em cerca de um mês e meio
Piloto da Yamaha na MotoGP, Valentino Rossi disse que ainda não está 100% após sofrer uma fratura na perna no ano passado.
O italiano lesionou a tíbia e fíbula da perna direita em uma queda de motocross no dia 31 de agosto, o que o fez perder a corrida da MotoGP em Misano.
Ele participou do restante da campanha normalmente, mas, mesmo durante o intervalo entre as temporadas, ele afirmou que ainda não se recuperou totalmente.
“A perna está muito boa. Consegui fazer snowboard, um pouco de esqui, mas não estou 100%”, disse o piloto, durante o evento de lançamento da Yamaha em 2018, em Madri.
“Ainda sinto dor e preciso modificar um pouco meu treinamento porque ainda não consigo correr.”
“Nas últimas duas semanas, comecei a correr um pouco, mas depois de um ou dois minutos, tive de reduzir porque estava com dor.”
“Normalmente, é preciso seis meses para recuperar o fortalecimento da tíbia, então acho que terei um mês e meio para voltar a correr novamente. Mas, de resto, está OK. Para a moto está OK.”
As fraturas de Rossi foram corrigidas com pinos de metal em sua primeira cirurgia, sendo que ele não pretende removê-los até o encerramento da próxima temporada.
“O problema é que é preciso manter o pino por um ano, no mínimo. Acho que correrei assim neste ano e farei a cirurgia após o fim da temporada.”
“Mas não é um problema, porque não sinto nada. Você sabe que está lá, mas não faz diferença.”
Apesar da lesão, Rossi, que completa 39 anos em fevereiro, disse que sua condição física permaneceu a mesma ao longo dos últimos anos.
“Eu gostaria de dizer que todo ano é mais difícil, porque não sou muito jovem. Mas, na verdade, nos últimos seis/sete anos eu me sinto de forma muito parecida”, disse.
“É diferente se comparar com quando eu tinha 20 ou 25, porque era mais fácil de se recuperar. Agora é uma recuperação mais longa, mas, na verdade, nos últimos cinco, seis anos, me sinto muito parecido em termos de condição física.”
“É preciso trabalhar duro, mas acho que, no nosso esporte, isso não é a coisa mais importante. Você precisa estar em forma, com certeza, mas também deve ter algo a mais. Então, acho que nos últimos anos está mais u menos igual.”
Reportagem adicional de Carlos Guil
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